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Jovem que invadiu jaula sonhava em domar leões, diz assistente social

A maneira como traumas, pobreza e falta de cuidados na infância moldam o futuro de uma pessoa é, muitas vezes, decisiva para determinar caminhos futuros. Sonhos que surgem nesses contextos, como a fantasia de viajar, escapar ou “domar” aquilo que assusta, podem se tornar tanto refúgio quanto impulso para decisões arriscadas. A história de Gerson de Melo Machado é um exemplo doloroso de como vulnerabilidade prolongada e ausência de proteção impactam a vida de um jovem até seus últimos passos.

No último domingo (30), o jovem invadiu a jaula de uma leoa no Parque Arruda Câmara, a Bica, em João Pessoa, e acabou sendo atacado, não resistindo aos ferimentos. A tragédia reacendeu discussões sobre falhas na rede de proteção e sobre a história marcada por vulnerabilidade extrema que acompanhou o rapaz desde a infância.

Em um dos episódios mais graves, tentou entrar clandestinamente em um avião, sendo detido após invadir a área de pouso. O relato foi conato por Verônica, nas redes sociais.

Os transtornos que apresentava só foram oficialmente diagnosticados quando ele já estava no sistema socioeducativo, apesar de anos de tentativas de intervenção. Segundo Verônica, sua história é a de “um menino que sempre buscou cuidado, mas viveu desamparado”.

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