Caixão fechado e terço: Velório de ‘Gringo’, do interior do Amazonas, ocorreu em Manaus
Um dia após completar 32 anos, Francisco Myller Moreira da Cunha, o “Gringo” ou “Suíça”, foi morto durante megaoperação no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Neste domingo, o amazonense natural de Eirunepé foi velado em Manaus com o caixão fechado.
Registros postados nas redes sociais mostram que o caixão contava ainda com um terço e uma foto do homem. “Descanse em paz meu irmão, eterno em meu coração”. Ele também recebeu coroa de flores.

Até o momento, seis dos nove amazonenses já tiveram suas identidades e naturalidades confirmadas através de registros oficiais. A presença significativa de indivíduos do estado entre as vítimas fatais evidencia os estreitos vínculos entre lideranças criminosas da região Norte e a facção Comando Vermelho (CV), que mantém forte influência em áreas do Rio e expande progressivamente sua atuação na Amazônia.
Entre os mortos identificados, destacam-se suspeitos apontados como figuras de relevância no crime organizado amazonense: Douglas Conceição de Souza (“Chico Rato”), de Manaus; Waldemar Ribeiro Saraiva (“Fantasma”), de Manaus; Cleideson Silva da Cunha (“Loirinho”), de Manaus; Hito José Pereira Bastos (“Dimas”), natural do Amazonas; Lucas Guedes Marques, de Manaus. Os três nomes restantes aguardam confirmação oficial pelas autoridades.

