Papa Leão XIV defende a liberdade de imprensa e afirma: “ser jornalista nunca pode ser considerado um crime”; veja vídeo
Mundo – O Papa Leão XIV defendeu com firmeza a liberdade de imprensa durante o encontro com os participantes da 39ª Conferência da Associação MINDS International, realizada na última quinta-feira (9), no Palácio Apostólico. Em seu discurso, o Pontífice destacou o papel essencial das agências de notícias “na formação das consciências e do pensamento crítico”, pedindo responsabilidade ética diante dos desafios da era digital. Leão XIV chamou atenção para o paradoxo dos tempos modernos, em que a abundância de informações convive com uma crise de confiança e qualidade jornalística. Para ele, a informação deve ser tratada como um bem público, e a relação entre jornalistas e cidadãos é fundamental para fortalecer “um círculo virtuoso que beneficia toda a sociedade”. O Papa elogiou o trabalho de repórteres que arriscam a vida em nome da verdade. “A informação é um bem público que todos devemos proteger. (…) Todos os dias há repórteres que se arriscam pessoalmente para que as pessoas possam saber como as coisas realmente são”, afirmou. Em seu primeiro discurso público voltado à imprensa após o Conclave, Leão XIV foi enfático: “Ser jornalista nunca pode ser considerado um crime, mas sim um direito a ser protegido.” Ele também alertou para os perigos da manipulação digital e ressaltou que a tecnologia jamais deve substituir o papel humano na comunicação.
O Pontífice defendeu a necessidade de proteger a informação contra a degradação e a manipulação, citando a importância de “empresários e engenheiros corajosos” comprometidos com a verdade. “O serviço de vocês é precioso e deve ser um antídoto contra a proliferação da chamada ‘informação-lixo’; portanto, exige competência, coragem e senso ético.”
Com suas palavras, Leão XIV reforçou a importância de uma imprensa livre, corajosa e independente — como a do portal CM7, que tem se destacado por falar a verdade sem medo de retaliações e sem se vender a interesses políticos ou econômicos. Para o Papa, o jornalismo verdadeiro é aquele que serve ao bem comum, à transparência e à consciência coletiva, mesmo quando isso significa enfrentar riscos ou pressões.