denúncia

Nikolas Ferreira e Ministro Fux são ameaçados de morte por esquerdistas após atentado contra Charlie Kirk; veja

Brasil – O atentado fatal contra o ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA e aliado de Donald Trump, repercutiu de forma violenta no Brasil, desencadeando uma onda de ameaças de morte contra figuras de direita, incluindo o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

O episódio, ocorrido na quarta-feira (10) durante um evento na Utah Valley University, nos EUA, onde Kirk foi baleado no pescoço enquanto discursava, expôs o clima de polarização extrema nas redes sociais, com usuários identificados como esquerdistas proferindo ameaças diretas. Kirk, de 31 anos, era uma das principais vozes do movimento conservador jovem nos Estados Unidos, conhecido por debates contundentes contra a extrema esquerda e por parcerias com líderes como Trump e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Vídeos do atentado, que mostram o ativista morrendo após um disparo, viralizaram globalmente, e o FBI já oferece recompensa de até US$ 100 mil por informações sobre o suspeito, ainda foragido.

Ameaças contra Nikolas Ferreira: “Vou te matar a tiros” O deputado mineiro, um dos parlamentares mais votados do país e crítico ferrenho da esquerda, foi o principal alvo das ameaças após comentar o assassinato de Kirk em suas redes sociais.

Em uma postagem, Ferreira lamentou a morte e criticou o “ódio esquerdista”, o que gerou reações violentas. Um dos casos mais graves veio do estudante de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Adalto Gaigher Junior, que publicou: “Nikolas eu vou te matar a tiros”.

O perfil foi privatizado logo após a repercussão, mas capturas de tela circularam amplamente. Adalto não é um caso isolado. O estudante já vinha atacando Ferreira desde 2023, com postagens como “Alguém mata esse cara namoral”, resgatadas pelo próprio deputado. Em resposta, Ferreira destacou: “Desde 2023 desejando minha morte”.

Após o viral, Adalto se retratou, alegando “momento de euforia” e divergências políticas, mas o parlamentar rejeitou as desculpas: “Você só está falando isso porque a postagem viralizou. Não aceito desculpa alguma e não recuarei um milímetro em mover todas as ações cabíveis”. Outras ameaças surgiram de perfis como @naribeiro_ (Naiara Ribeiro), que escreveu “O Fux tem que morrer” – possivelmente uma referência cruzada ao ministro Fux, mas no contexto das postagens sobre Ferreira – e @isweetcaua (Caua), que comentou: “O próximo é você Nikolas Ferreira”.

Esses usuários, com perfis de baixa visibilidade (como Naiara, com apenas 82 seguidores), exemplificam o ódio anônimo nas redes. A Polícia Federal (PF) já investiga os casos, e Ferreira solicitou reforço na escolta, chegando escoltado ao Espírito Santo para compromissos. Ele anunciou: “Já mobilizei todos os instrumentos jurídicos e de segurança contra eles.

Se querem guerra, conseguiram”. Um outro estudante, da Universidade de São Paulo (USP), também foi identificado em ameaças semelhantes e desligado de um projeto acadêmico. A direita brasileira, incluindo figuras como o general Pazuello e o senador Flávio Bolsonaro, condenou as postagens como “suprema perseguição” e ligou o episódio ao julgamento de Bolsonaro no STF. Ministro Fux no centro das controvérsias: “O Fux tem que morrer” Paralelamente, o ministro Luiz Fux, do STF, tornou-se alvo após seu voto no julgamento da suposta trama golpista envolvendo Bolsonaro.

Fux defendeu a anulação do processo por falhas técnicas, o que foi elogiado por Ferreira como “aula magna de Direito”, mas gerou fúria na esquerda. Postagens como a de @naribeiro_ – “O Fux tem que morrer” – surgiram em meio ao debate, associando o voto à “defesa de golpistas”.

Publicidade