Vacina experimental mostra eficácia contra câncer de intestino e pâncreas
Uma vacina de imunoterapia em fase experimental tem apresentado resultados animadores no tratamento de cânceres de pâncreas e intestino grosso, considerados entre os mais agressivos e letais.
O imunizante, chamado ELI-002 2P, foi desenvolvido para estimular o sistema imunológico a combater mutações no gene KRAS, uma das principais causas de tumores nesses órgãos.
De acordo com estudo clínico publicado em 11 de agosto na revista Nature Medicine, pacientes que receberam a vacina tiveram uma sobrevida global mediana de 28,9 meses –
quase o dobro da média observada em quem não recebeu o tratamento, de 15,9 meses.
Os resultados também se destacaram na sobrevida livre de recidiva (tempo sem sinais de retorno do câncer). Pacientes tratados permaneceram, em média, 16,3 meses sem a doença, contra apenas três meses entre os que não tiveram acesso à terapia.
Pesquisadores afirmam que a vacina pode representar um avanço importante na oncologia, oferecendo uma nova esperança para pacientes que enfrentam tumores de difícil tratamento.
Com informações do Metrópoles