Irmão da vítima de acidente na Djalma Batista diz que moto estava em alta velocidade
A morte da biomédica Giovana Ribeiro da Silva, de 29 anos, grávida de sete meses, após cair de uma motocicleta na avenida Djalma Batista, em Manaus, trouxe à tona um alerta recorrente: o excesso de velocidade nas vias urbanas. Segundo informou o irmão da vítima a um portal de notícias local, o marido de Giovana, que conduzia a moto, trafegava em alta velocidade no momento do acidente, o que teria contribuído decisivamente para o desfecho trágico. Giovana foi arremessada da moto e não resistiu aos ferimentos.
Em uma cidade que é castigada com chuvas fortes que causam erosões nas vias, a atenção no momento da condução de um veículo deve ser redobrado e é preciso haver prudência para não pilotar em alta velocidade. Mesmo com as condições adversas da malha viária, o respeito aos limites de velocidade e à sinalização é fundamental para preservar vidas, principalmente em corredores movimentados como a Djalma Batista.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) informou que possui um cronograma contínuo de manutenção das vias, com serviços de tapa-buracos sendo realizados em diversas zonas da capital. No entanto, por conta da extensão territorial e da quantidade de ruas, nem todas as áreas conseguem ser atendidas ao mesmo tempo. A administração municipal também reforça campanhas educativas voltadas para a conscientização de motoristas quanto à direção segura.
O caso de Giovana expõe o risco da combinação entre vias comprometidas e direção em alta velocidade. Em vez de apontar um único culpado, a tragédia reforça a importância de atitudes preventivas por parte dos condutores e da continuidade dos trabalhos de recuperação viária por parte do poder público. A prevenção passa, sobretudo, por escolhas conscientes ao volante.
