Cachorro arranca pedaço da boca de tutora e é submetido à eutanásia por questões de segurança
Na cidade de Ji-Paraná, Rondônia, um incidente ocorrido em abril deste ano trouxe atenção às questões de segurança envolvendo animais de estimação. Uma técnica de enfermagem, Natani Santos, de 35 anos, foi atacada por seu próprio cão da raça chow-chow, o Jacke, resultando na perda de parte do lábio superior. Diante da gravidade dos ferimentos, o animal foi avaliado por especialistas veterinários e, infelizmente, acabou sendo euthanasiado.
Natani compartilhou sua experiência nas redes sociais, contando que adotou Jacke quando ele tinha apenas 40 dias de vida, criando-o com muito amor, carinho e cuidados. No entanto, ela destacou que os instintos naturais dos cães podem, às vezes, escapar ao treinamento, e o ataque ocorreu de forma inesperada ao abrir a porta de casa e acariciar o animal, procedimento que fazia regularmente.
A ferida da mulher exigiu 12 pontos e, após a emergência, Jacke foi levado ao Centro de Zoonoses para investigação, tendo a suspeita de raiva excluída. O marido de Natani, Thiago, tentou garantir a segurança da família ao levar o cachorro à Secretaria do Bem-Estar Animal para avaliação e possível adoção por uma ONG. No entanto, ao retornar ao local, foi informado que o cão já havia sido euthanasiado após a avaliação de veterinários e profissionais de adestramento, que concluíram que ele não tinha condições de conviver com humanos novamente.
A decisão de sacrificar Jacke foi tomada por precaução, considerando seus comportamentos possessivos anteriores e o risco de novos ataques, especialmente com uma criança de oito anos na família. Apesar do sofrimento físico e emocional, Natani alertou outros tutores sobre a importância de buscar orientação especializada para treinar e entender melhor os comportamentos de seus pets, incentivando a adoção de adestradores profissionais.
Ela permanece focada na sua recuperação e no tratamento de reconstrução facial, demonstrando resiliência após o caso traumático.