Após proibição, comércio de moluscos volta a ser liberado em toda Santa Catarina
Níveis elevados de ácido okadaico fizeram o comércio de moluscos ser suspenso em Florianópolis; Cidasc realiza o monitoramento do cultivo de forma rotineira
O comércio de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões) voltou a ser liberado em todo estado catarinense nesta terça-feira (11). A decisão foi tomada após analise laboratoriais e avaliação do corpo técnico da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina).
Comércio de moluscos foi suspenso em fevereiro
Algumas áreas tiveram a atividade suspensas em 26 de fevereiro devido à detecção de níveis elevados da toxina ácido okadaico. As toxinas foram encontradas nas regiões da Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão, Barro Vermelho e Tapera, todas localizadas em Florianópolis.
A ficotoxina ácido okadaico é produzida por dinoflagelados — um grupo de microalgas comumente ingerida pelos moluscos. O acúmulo dessa toxina na glândula digestiva dos animais pode provocar EDM (Envenenamento Diarreico por Moluscos) ao ser consumida por seres humanos.
Cidasc realiza o monitoramento do cultivo de moluscos – Foto: Reprodução/Cidasc
Cidasc realiza o monitoramento do cultivo
Após novos testes, o comércio de moluscos nessas regiões foi liberado. A companhia realiza o monitoramento do cultivo rotineiramente. Informações sobre os laudos e testes estão disponíveis no site da Cidasc.
Para garantir a procedência dos produtos, os consumidores e restaurantes devem adquirir moluscos bivalves somente de fornecedores que possuam o Serviço de Inspeção Oficial, seja ele o SIM (Serviço de Inspeção Municipal), o SIE (Serviço de Inspeção Estadualou) ou o SIF (Serviço de Inspeção Federal).
Comércio de moluscos havia sido suspenso no 26 de fevereiro em regiões de Florianópolis – Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / SECOM