Presidente Figueiredo: prefeito aponta bagunça e decreta emergência
O prefeito do município de Presidente Figueiredo, Antonio Fernando Fontes Vieira (PL), diz que começou a reorganizar a cidade da bagunça deixada pela ex-prefeita Patrícia Lopes (união).
Dessa forma, Fernandão Vieira, como é conhecido, decretou, no dia 6 de janeiro, situação de emergência financeira e administrativa no município.
Segundo ele, o objetivo é garantir que serviços básicos, como saúde, educação e limpeza pública, não sejam interrompidos. A informação foi divulgada hoje (13) no site Koiote.
Conforme Fernandão Vieira, que tem como vice-prefeito, Marcelo Palhano (DC), ele encontrou um cenário desanimador no município.
Dessa maneira, por exemplo, a transição de governo foi, no mínimo, turbulenta.
De acordo com o prefeito, no decreto, a equipe da ex-prefeita Patrícia simplesmente não entregou os documentos que deveriam detalhar como estavam as finanças, os contratos e o patrimônio da cidade.
Assim, esse descumprimento vai contra a Resolução TCE-AM nº 011/2016, que estabelece normas claras para a transição de governos municipais no Amazonas.
“Chegamos e não tínhamos ideia de onde estávamos pisando”, desabafou Fernandão.
Ainda segundo a publicação do Koiote, a falta de informações deixou a nova gestão praticamente no escuro.
Em suma, isso significa que a prefeitura não sabe ao certo o que tem no caixa, como estão os contratos dos serviços essenciais ou sequer qual é o patrimônio disponível para trabalhar.
Nesse sentido, para resolver o caos, o decreto de emergência estabelece uma auditoria rigorosa para vasculhar todas as áreas da administração pública.
Portanto, esse levantamento deve durar 120 dias, período em que despesas que não sejam consideradas prioritárias estão suspensas. Enquanto isso, nas ruas da cidade, a opinião da população está dividida.
