Polícia

Mulher que matou ex-patrão com ajuda da namorada no AM diz que cometeu o crime porque precisava de dinheiro

O crime aconteceu em um motel, no distrito de Cacau Pirêra.

Nessa quinta-feira (26), a Polícia Civil prendeu Raquel Morais do Nascimento, 20 anos, pelo latrocínio e ocultação de cadáver do empresário Lourival Pinto Filho, 58, proprietário de um restaurante em Manaus, ocorrido no último domingo (22), no município de Iranduba. Raquel, funcionária de confiança da vítima, confessou ter cometido o crime alegando que estava precisando de dinheiro. Além dela, Nayara Sales Lemos, 19, sua companheira, também foi detida sob suspeita de participação no homicídio.

De acordo com o delegado Raul Augusto Neto, titular da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), o crime foi premeditado por Raquel, apontada como funcionária de confiança da vítima. “Raquel era uma pessoa próxima da vítima, sabia dos seus hábitos e viu no ato uma chance de se apropriar dos bens do empresário, alegando que precisava de dinheiro”, explicou o delegado. Ele também frisou que Raquel foi a principal mentora da ação criminosa, liderando cada etapa do crime com o apoio de Nayara.

As investigações apontam que, no dia do assassinato, Raquel e Nayara se encontraram com Lourival em um posto de conveniência no distrito de Cacau Pirêra, onde consumiram bebidas alcoólicas. Em seguida, o trio se dirigiu a um motel na região. No local, Raquel enforcou Lourival até a morte com ajuda da namorada.

“A mulher deu um golpe ‘mata leão’ no homem e, com a ajuda de Nayara, amarrou a vítima e a colocou dentro do veículo dele. Elas dirigiram o carro até o município de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus) e o esconderam nas margens da estrada, sob uma vegetação do quilômetro 44 da rodovia Manuel Urbano”, falou o delegado.

Além do assassinato, Raquel e Nayara subtraíram vários pertences de Lourival, incluindo seu celular, cartões bancários e uma quantia em dinheiro. Elas ainda foram em uma agência bancária e sacaram dinheiro da vítima, além de realizarem transferências via pix para suas próprias contas, que totalizaram R$ 6 mil.

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