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Thiago Brennand é condenado a 10 anos por estupro

Preso desde abril de 2023, Thiago foi condenado pela Justiça nesta segunda-feira (16/9) a 10 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pelo estupro de uma mulher. O caso teria acontecido em 2016, em São Paulo.

Ele também está sendo acusado de filmar os abusos e ameaçar divulgar os vídeos. Cumprindo pena em Tremembé, no interior da capital paulista, o empresário nega o crime.

Segundo o G1, a vítima foi estuprada por Thiago diversas vezes durante três semanas. Eles se conheceram pelo Instagram e começaram a sair. A princípio, a mulher teria aceitado ter relações sexuais com o empresário, até notar que ele era agressivo.

A vítima relatou que o acusado a obrigava a fazer sexo mesmo quando ela não queria, ameaçando expor os vídeos que havia gravado dos abusos sexuais contra ela. Ela também foi perseguida por Brennand, que não aceitou o fim do relacionamento. De acordo com a denúncia, a mulher precisou se mudar e colocar porta blindada em casa.

Ainda de acordo com o portal, a mulher temia que a filha, com apenas 3 anos na época, visse as imagens e, por isso, não denunciou Brennand. Ela só procurou a polícia depois de outras acusações terem sido divulgadas.

Alvo de diversos processos criminais, Brennand foi denunciado por crimes sexuais, lesão corporal, cárcere privado e corrupção de menor. Na primeira condenação, o empresário foi considerado culpado por estuprar uma norte-americana, em julho de 2021, e pegou 10 anos e seis meses de cadeia, em regime fechado.

Depois, foi condenado a mais um ano e oito meses de prisão, em regime semiaberto, por agredir a modelo Helena Gomes em uma academia de luxo, no Shopping Iguatemi, na zona oeste da capital paulista.

A terceira acusação foi feita por uma massagista brasileira, que relatou à Justiça que foi coagida a fazer sexo sem camisinha e depois sofreu perseguição do empresário. Ele, que alega inocência, foi condenado pelo crime. O caso aconteceu em 2022. No processo, Brennand recebeu uma sentença de oito anos de prisão, em regime inicial fechado, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

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