Prefeitura de Presidente Figueiredo intensifica ações para enfrentar os efeitos da estiagem e faz apelo à população
Secretários municipais alertam sobre a gravidade da seca, destacam medidas preventivas e pedem conscientização no uso da água para evitar colapso no abastecimento
A Prefeitura de Presidente Figueiredo está adotando medidas preventivas para minimizar os impactos da estiagem que tem afetado a região, informaram nesta quarta-feira (28/8) os secretários municipais de Governo, Carlos Maciel, e de Defesa Civil, Afrânio Teotônio Gomes. Ambos enfatizaram a necessidade de conscientização da população quanto ao uso racional da água, diante do agravamento da situação em várias comunidades.
Durante uma reunião para tratar do tema, Carlos Maciel destacou que a Defesa Civil concluiu o monitoramento das áreas mais críticas e que o município está se preparando para decretar estado de emergência.
“Essa medida é essencial para que possamos buscar recursos junto aos governos estadual e federal, com o objetivo de auxiliar financeiramente a população afetada”, afirmou Maciel.
Afrânio Gomes, por sua vez, relatou que o monitoramento dos lagos de Balbina e das Cacaias revelou uma rápida diminuição no nível da água, deixando alguns moradores isolados e causando prejuízos a agricultores devido à perda de suas produções.
“Estamos nos preparando para um cenário ainda mais crítico e pedimos que a população colabore economizando água”, alertou o secretário de Defesa Civil.
Carlos Maciel reforçou o apelo à comunidade para evitar o desperdício de água, especialmente em bairros como o Galo 1, onde o consumo tem sido excessivo.
“Nosso lençol freático está sendo severamente afetado pela seca, e já começamos a enfrentar dificuldades no abastecimento em algumas áreas. É essencial que todos façam sua parte, utilizando água de forma consciente e evitando desperdícios, como lavar pátios ou encher piscinas”, orientou.
A prefeitura também está utilizando caminhões-pipa para reforçar o abastecimento nas áreas mais afetadas e trabalhando para ampliar a oferta de água com a perfuração de novos poços, especialmente em comunidades onde a demanda já supera a oferta.
“Estamos mobilizados para garantir o abastecimento, mas precisamos da cooperação de todos. O momento exige cautela e solidariedade”, concluiu Carlos Maciel.
