Padrasto que engravidou enteada após estupro obrigava vítima a mentir sobre paternidade da criança
Um padrasto suspeito de estuprar e engravidar a enteada adolescente também forçava a menina a mentir sobre a paternidade da criança. A revelação foi feita durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14), pela delegada Juliana Tuma da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
As investigações apontaram que o crime aconteceram na casa onde a vítima e família residiam no bairro Tarumã, na zona oeste. Os crimes estariam ocorrendo desde que a vítima tinha apenas 9 anos.
Para chegar até o conhecimento das autoridades, o caso precisou ser descoberto quando a adolescente tinha 15 anos de idade, no ano de 2021. Atualmente, a criança fruto da violência tem cinco anos de idade.
“A adolescente era obrigada a falar para toda a família que a criança era fruto de um relacionamento com um colega de escola. Ela chegava até a inventar um nome para despistar sobre a violência que estava sofrendo”, contou a delegada.
A família da jovem estranhou o fato de não haver nenhum estudante com o nome indicado por ela como suposto pai da criança. Após ser pressionada por familiares, aterrorizada, eles revelou que estava sendo estuprada pelo padrasto.
O homem foi preso pelas equipes da Depca e durante depoimento confessou os abusos. Ele também disponibilizou material genético para que seja feito o exame de DNA com a criança.
O suspeito vai responder pelo crime de estupro de vulnerável e deve ficar à disposição da Justiça.