Polícia

Criança de 2 anos é espancada até a morte pelo próprio pai; mãe compactuou

Uma terrível tragédia abalou a cidade de São Paulo nesta quinta-feira (21), quando um menino de apenas 2 anos de idade deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Itaquera, na zona leste da cidade, já desfalecido. Os pais da criança são os principais suspeitos de terem espancado a criança até a morte, gerando choque e revolta na comunidade. Segundo relatos do policial militar Marcio Rocha, que também é ex-cunhado da mãe da criança, o menino chegou à unidade de saúde sem vida, e os médicos, mesmo tentando reanimá-lo, não obtiveram sucesso. A morte foi constatada no local, levando à imediata intervenção da Polícia Militar. A suspeita de agressão foi reforçada quando os pais, ao serem questionados sobre os diversos hematomas que a criança apresentava, não conseguiram explicá-los de maneira coerente. As alegações não condiziam com a gravidade dos ferimentos, o que levou à atuação policial. O pai da criança, Rodrigo Pinheiro Queiroz, de 27 anos, já possuía um histórico de violência, tendo sido preso anteriormente por perseguir, agredir e tentar sequestrar a ex-mulher, que tinha uma medida protetiva contra ele. A mãe, Eliana da Paixão dos Santos, de 21 anos, também já teria sido vítima de agressões por parte do companheiro. O Conselho Tutelar já havia sido acionado anteriormente, quando o menino deu entrada no Hospital Santa Marcelina, em novembro, com hematomas semelhantes aos de agressões. Na época, a criança foi retirada da mãe e entregue à avó materna, mas posteriormente retornou ao convívio dos pais. A avó materna, Eliade Francisca Santos, lamentou a perda do neto e acusou os pais de maus-tratos, destacando a violência praticada por Rodrigo Queiroz. Ela relata que estava em processo para obter a guarda da criança, mas não obteve sucesso antes da tragédia ocorrer.

O caso está sendo apresentado no 24° DP (Ponte Rasa), e tanto Rodrigo quanto Eliana estão prestando depoimento. A Polícia Civil investigará as circunstâncias da morte da criança, enquanto a família e a comunidade buscam compreender e lidar com a dor dessa perda irreparável.

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