Caso Débora: IML confirma que ossada encontrada em terreno de Manaus é do bebê Arthur
O desfecho trágico do caso que abalou a cidade de Manaus ganha um novo capítulo: a ossada humana de uma criança encontrada em novembro, nas proximidades onde o corpo de Débora Alves da Silva foi descoberto em julho, foi confirmada como sendo do bebê Arthur, o filho da jovem de 18 anos brutalmente assassinada.
Em um depoimento inicial, o assassino confesso, Gil Romero, relatou ter cortado a barriga de Débora para retirar a criança, lançando o corpo do próprio filho em um rio. Entretanto, os familiares nunca aceitaram essa versão, alimentando a esperança de que Arthur pudesse ter sido poupado. Em entrevista à imprensa, a mãe de Débora, Paula Alves, clamou por justiça e a condenação de Gil Romero por ambos os homicídios. Emocionada, ela afirmou que Arthur não era apenas um feto, mas um bebê saudável, e que o quarto do pequeno ainda estava montado, preservado como Débora o deixou. “A minha filha não merecia tudo isso”, desabafou Paula Alves, enquanto a família, abalada pela dor, busca entender como uma tragédia tão cruel pôde atingir seus entes queridos. O resultado do exame que confirmou a identidade da ossada como sendo do pequeno Arthur foi recebido pela família com uma mistura de tristeza e indignação. Agora, enquanto aguardam os trâmites para a liberação oficial, a comunidade clama por justiça e reflexão sobre a violência que assola vidas e famílias.