MP pede prisão de policial civil e Justiça acata; esposa baixou cadeia
MANAUS (AM) – A Justiça do Amazonas acatou o pedido do Ministério Público, de prender preventiva o Investigador de Polícia Civil Raimundo Nonato Monteiro Machado por envolvimento na tentativa de homicídio do advogado Ygor de Menezes Colares nesta sexta-feira (18), no condomínio Life na Ponta Negra, zona Oeste de Manaus
Raimundo Nonato entregou a arma para a esposa, Jussana de Oliveira Machado, que usou o armamento para atirar no advogado que tentava defender uma funcionária que foi brutalmente agredida por Jussana.
Na ocasião, Jussana, que assim como o marido luta jiu-jítsu, agredia a babá de Ygor, Claudia Gonzaga de Lima, com incentivo do marido, que chegou a orientar a esposa a quebrar a cabeça da vítima.
O advogado foi defender a funcionária e acabou agredido também, por Nonato; em determinado momento Jussana o baleou.
“Nos autos se verifica que o agente participou diretamente do crime de tentativa de homicídio contra a vítima e sua babá, ao entregar a sua arma para a sua esposa, que não conseguiu consumar o crime, pois o seu braço foi empurrado, momento em que acionou o gatilho da arma”, apontou o juiz plantonista Alcides Filho.
Desavença anteriores com vizinhos
Em sua decisão, o magistrado relembrou ainda que não é a primeira vez que o policial se envolve em brigas com vizinhos.
Em 2010, ele chegou a demitido da PC-AM, após responder um Processo Administrativo, por se envolver em briga com vizinhos.
O MP além de pedir a prisão, questionou ainda por qual motivo a Polícia Civil nao cumpriu a prisão em flagrante de Nonato quando ele foi à delegacia, onde a esposa foi presa em flagrante.
Policial foragido e esposa na cadeia
Nonato é considerado foragido da Justiça.
Jussana teve a prisão preventiva decretada hoje (19), após passar por audiência de custódia e o juíz entender que ela “solta atenta contra a ordem pública e põe em risco a segura aplicação da lei penal”, além de não ser mais ré primária.
