Polícia

Policial Nonato Machado responde como coautor de agressão contra babá em Manaus, diz delegado

A Polícia Civil do Amazonas se manifestou nesta segunda-feira (21) sobre o caso do investigador da PC-AM, Raimundo Nonato Machado, e sua esposa Juçana Machado que foram presos por agredirem o advogado Ygor de Menezes Colares, e a babá Cláudia Gonzaga Lima, dentro de um condomínio no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, na última sexta-feira (18). Na confusão Ygor foi baleado na perna por Juçana que com a arma do marido.

De acordo com o delegado Daniel Leão, supervisor da PC, Nonato Machado, reponde como coautor da agressão contra a babá, como autor da violência contra Ygor. A esposa dele responde pela agressão contra a babá e lesão corporal contra Ygor, uma vez que ela atirou e feriu o advogado na perna.

Ele não encostou um dedo na babá mas ele vai responder pelas lesões porque a omissão dele foi penalmente relevante. Ele vai responder também pelo crime de lesão corporal pelas agressões contra o advogado Ygor. Com relação ao disparo de arma de fogo a esposa dele irá responder pelo disparo. Com o que o delegado tinha em mãos ele flagranteou ela, pelo porte, pelo disparo, pela lesão e pela a ameaça”, disse o delegado Daniel Leão, supervisor da PC durante coletiva de imprensa.

Em imagens que circulam nas redes sociais o policial aparece incentivando a esposa, Juçana Machado, que é lutadora de jiu-jitsu, a agredir a babá

“Bate na cabeça dela. Isso chuta, não deixa ela levantar”, diz o homem enquanto a esposa aparece disferindo socos na mulher.

O delegado geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, falou sobre a conduta do delegado plantonista que atendeu o caso na sexta-feira (18).

O delegado que recebeu durante o plantão ele agiu de forma cautelosa para que não houvesse nenhum tipo açodamento haja vista que a prisão é uma medida de exceção. […] Naquele momento tanto o servidor quanto a esposa dele foram responsabilizados com o material que foi apresentado ao delegado, posteriormente chegaram alguns outros vídeos, durante o decorrer do inquérito possível outros crimes podem ser imputados ao servidor. Para que todos tenha conhecimento ele foi responsabilizado naquele momento como coautor das lesões corporais cometidas contra a babá, ou seja, ele respondeu como se também estivesse batido na babá”, declarou o delegado geral.

Bruno Fraga também reprovou a atitude do policial e afirmou que ele foi afastado do cargo e que a Corregedoria abriu um inquérito para apurar a conduta do investigador.

A atitude é totalmente reprovável, de imediato foi solicitado o afastamento do policial. Nós nos solidarizamos com a babá e ratificamos que isso não se trata de uma questão institucional, é um caso isolado que está sendo apurado com todos os rigores que a lei exige. Além do procedimento criminal já instaurado e está em transito, os procedimentos administrativos as condutas desse policial também está aberto na corregedoria da Secretaria de Segurança Pública que pode culminar sim com a expulsão”, disse Bruno Fraga.

Fonte: AM POST

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