Fofoca teria motivado surra em babá que resultou em advogado baleado
MANAUS (AM) – Fofoca teria sido o motivo para Jussana de Oliveira Manchado agredir a babá Claudia Gonzaga de Lima na sexta-feira (18), em um condomínio da Ponta Negra.
A informação foi confirmada pelo patrão da vítima de agressão, Ygor de Menezes Colares, qua ao tentar apartar a briga, acabou baleado na perna por Jussana.
“Eles nos procuraram para falar que supostamente a babá do meu filho estava fazendo fofocas sobre eles. Busquei conversar com a ela, que prontamente negou a situação. Eles, então, ficaram indignados porque não foi tomado nenhuma providência em relação a isso”, contou ao jornal g1.
Ainda de acordo com Ygor, ele estava na varanda do apartamento dele quando viu a vizinha começar a agredir sua funcionária.
“A minha babá e a minha diarista estavam saindo do expediente, quando encontraram com esse casal na portaria. Quando eu vi já estava uma correria. Eles estavam atrás da babá. Eu não sabia o que estava acontecendo, e desci para tentar ajudar ela”.
Na ocasião, Jussana agredia Claudia, com incentivo do marido dela, o investigador de Polícia Civil, que chegou a dizer para a esposa quebrar a cabeça da babá. Ambos são lutadores de jiu-jítsu.
“Minha intenção era retirar ela daquela situação. Ao chegar lá, esse policial me avistou e partiu para cima de mim para me agredir. Ele tentou um soco, mas errou. Aí, puxou a arma da cintura e entregou para a esposa dele. E ainda falou: ‘segura a minha arma e aponta para ele’”, falou.
Jussana ameaçava com a pistola quem tentava se aproximar, enquanto o marido batia no advogado, até que em dado momento ela atirou em Ygor.
Jussana foi presa em flagrante no momento em que foi com o marido entregar a arma usada no crime, ela passou por audiência de custódia e foi encaminhada para o penitenciária feminina.
Nonato se entregou na manhã desse domingo após o Ministério Público pedir a prisão preventiva dele, e questionar o motivo da Polícia Civil do Amazonas não tê-lo prendido quando ele foi à delegacia.
A juíz pontuou ainda que o casal já teve envolvimento em brigas anteriores com outros vizinhos, disse que Jussana não é ré primária e que o marido dela já respondeu a processo administrativo em 2011, pelo mesmo crime.