AmazonasPolícia

Professor é indiciado e afastado após ser flagrado incentivando aluno a se prostituir com homens no interior do AM

Um professor de uma escola publica em Itapiranga foi indiciado pela Polícia Civil, afastado de suas funções e alvo de mandado de busca e apreensão após ser denunciado por induzir uma aluno de 16 anos a prostituição.

De acordo com o delegado Aldiney Nogueira, o homem foi denunciado após a mãe da vítima flagrar conversas dele incentivando o adolescente de 16 anos a se prostituir com outros homens no municípios.

“Foi instaurada investigação de forma imediata com tomada de depoimentos e perícia no celular da vítima, sendo constatado que os referidos diálogos ultrapassavam os limites de infrações ético-profissionais, já que foi identificada a prática do crime de indução à prostituição de adolescente, pois em alguns trechos o professor incentiva o aluno a criar conta em sites especializados na venda de fotos e vídeos com conteúdos sexuais e que também fizesse ‘programas’, isto é, se prostituisse de forma presencial com homens, como forma de obter dinheiro”, disse o delegado.

O delegado afirma que em depoimento o professor confessou ter mantido as conversas com o jovem mas alegou está arrependido e não costuma fazer isso e só fez porque o garoto disse que estava passando dificuldades financeiras e ele tentou ajudar.

A justiça autorizou pedido da Polícia Civil para mandado de busca e apreensão, quebra de sigilo telefônico e telemático em desfavor do citado professor para que assim pudesse obter mais dados e informações. Também foi solicitado o afastamento judicial do professor de suas atividades, com objetivo de que o mesmo não viesse a embaraçar os trabalhos investigativos bem como para evitar que pudesse ocorrer o conduta em relação a outros alunos da escola.

Segundo o delegado, a princípio foram encontrados dois vídeos de jovens nus no aparelho celular do professor, mas nenhum se referia ao adolescente citado na ação. Até o momento não pôde se confirmar que seriam menores de 18 anos, razão pela qual não houve prisão em flagrante, porém, a depender do resultado da perícia, se constatarmos que esse fato ilícito não se tratava de um fato isolado e q era uma prática reiterada do representado aliciar ou induzir adolescentes a se prostituirem, principalmente alunos da escola onde lecionava, não está descartada uma possível representação pela decretação de sua prisão preventiva.

Fonte: Am Post

Publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *