Polícia

Professor e vigilante de escola infantil impedem massacre planejado por ex-aluno

Na última quinta-feira, 18, o professor Willian Silva e o vigilante Jocsa Conceição Silva, impediram um massacre em uma escola infantil de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a dupla impediu que um adolescente com quatro facas e um machado entrasse no pátio da escola e atacasse as crianças. O agressor, um ex-estudante da Escola Municipal Bernardo Franco Baís, de 15 anos, invadiu a unidade, por volta das 12h50 e acessou o primeiro ambiente da escola, próximo da coordenação. Lá, viu uma advogada de 46 anos, que foi deixar o filho na escola e a atacou com um golpe na região lombar.

O professor cita quer, na sequência, o ex-aluno correu em direção aos fundos da escola, onde ficam os demais estudantes:” Aí quando o Jocsa viu, ele tentou entrar no pátio das crianças… aí o Jocsa jogou uma mesa em cima dele e segurou as duas mãos dele e me chamou”, detalhou o professor. Na confusão, o agressor estava com as duas facas na mão. “Aí eu segurei os dois punhos e desarmei ele… aí o Jocsa já deu um mata-leão nele e jogou no chão”, completou.

O ex-aluno ficou retido na escola até a chegada da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar: “Eu já estava cuidando dele… ele chegou por volta das 10h… aí ele veio com as facas na mão na secretaria e consegui imobilizar ele para não passar para porta de dentro, que era horário da acolhida dos alunos pequenos”, disse o vigilante ‘Graças a Deus não teve mais feridos… a preocupação era as crianças”, refletiu Jocsa. Ele disse que havia muita criança e que se o agressor entrasse com as facas e a marreta, iria causar ”um estrago muito grande”.

Jocsa disse que tem duas filhas que estudam, de 11 anos e 2 anos. ”Primeiramente eu pensei nelas”, declarou. Ele destaca que a ação foi efetiva em razão dos 13 anos de experiência como vigilante.

A mãe do aluno atingida com um corte na região lombar foi socorrida e levada à Santa Casa. O filho dela garantiu que a mãe estava fora de risco. Segundo o secretário de Educação, Lucas Bitencourt, o aluno não tinha histórico de violência. O menor agressor foi ouvido pela Polícia Civil e, entre várias justificativas, alegou que agiu por conta de problemas familiares e abuso sexual, cometido por um aluno da escola.

O secretário Especial de Segurança e Defesa Pessoal, GCM Anderson Gonzaga, elogiou a ação do professor e do vigilante, mas ressaltou que as portas fechadas no local onde os alunos ficam contribuíram para evitar uma tragédia.

Com informações do Metrópoles

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