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Cúpula da PF pensa em expulsar Anderson Torres da corporação

A omissão diante dos atos terroristas no Distrito Federal, em 8 de janeiro, pode render um desfecho dramático para o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Segundo delegados da cúpula da Polícia Federal, há chances reais de Torres, além de ser preso, ser expulso da corporação.

Delegado de carreira, o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) atua desde 2003 na Polícia Federal – ou seja, há 20 anos. Ele também foi exonerado do cargo de secretário da Segurança Pública do Distrito Federal após a manifestação que resultou na depredação das sedes dos Três Poderes – Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

A previsão dos delegados ouvidos pelo Metrópoles é que, após o avanço das investigações, Torres será alvo de um processo administrativo interno que culminará com sua exoneração definitiva da PF. A visão é compartilhada por aliados próximos ao ex-ministro.

Atualmente nos Estados Unidos, Torres deve chegar ao Brasil até sábado para se entregar à PF e ser preso. Ele é investigado pelos crimes de terrorismo, golpe de Estado e associação criminosa. Ele pode pegar até 91 anos de cadeia.

Na tarde desta quinta-feira (12), a polícia encontrou na casa dele uma minuta que sugeria a decretação de Estado de Defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que Bolsonaro conseguisse alterar o resultado da eleição – que deu vitória ao atual presidente Lula (PT).

Para a PF, o documento é a primeira prova de que a gestão anterior cogitou dar um golpe de Estado.

Fonte: Yahoo Noticias

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