Rapper Takeoff, do trio Migos, é morto a tiros nos EUA aos 28 anos, diz site
Segundo o site, o integrante do grupo Migos jogava dados junto ao também rapper Quivo, em um bar em Houston, no Texas, quando uma briga começou e foi seguida de troca de tiros.
Takeoff, segundo fontes policiais ouvidas pelo TMZ, foi atingido na cabeça e morreu ainda no local. Quavo não foi atingido. Os oficiais ainda informaram que outras duas pessoas foram baleadas e levadas ao hospital. Não há informações sobre o estado de saúde delas.
De acordo com a revista Variety, cerca de 50 pessoas estavam no local quando aconteceu o tiroteio. A publicação também informou que a polícia local confirmou a morte do rapper.
O grupo Migos e assessores do cantor ainda não haviam confirmado o caso até a última atualização desta notícia.
O trio Migos — Foto: Divulgação
Quem são os Migos
Takeoff era um dos integrantes do grupo Migos, formado ainda por Quavo e Offset, respectivamente tio e primo do rapper. O trio fez do megahit “Bad and Boujee” o maior símbolo dessa invasão do trap, hoje o subestilo mais tocado do rap, no pop.
Depois desse hit de 2016, eles deram uma esfriada, e o disco mais recente, “Culture 3”, é o único da trilogia que não liderou as paradas americanas. Existiam rumores de separação do trio para que eles ficassem apenas em carreiras solo.
Horas antes da morte de Takeoff, o rapper e Quavo lançaram mais uma parceria musical. “Messy” foi divulgada na noite desta segunda-feira (31). No mês passado, os dois já haviam divulgado juntos o álbum “Only Built for Infinity Links”.
Já Offset, cantor casado com a rapper Cardi B, lançou seu álbum solo em 2019.
O grupo Migos já venceu dois prêmios “Grammy”, por melhor álbum de rap e melhor performance de rap, ambos em 2018.
O grupo se apresentaria no Rock in Rio 2022, mas cancelou sua participação no festival, sendo substituído pelo Jota Quest.
Processo e acusação de estupro
Em agosto de 2020, Takeoff foi processado e acusado de estupro, segundo informou a revista “Variety” na época.
De acordo com a ação, a mulher foi atacada por ele em uma festa em junho daquele ano. O advogado da autora do processo diz que ela não revela sua identidade por “medo de retaliação”.
O processo também afirma que ela buscou ajuda médica em um hospital após o ataque, e que a equipe “observou evidências físicas de estupro” e notificou a polícia de Los Angeles, que estaria investigando.
Fonte G1 Noticias