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Destaque

Bolsonaro racha geral com Michelle e escala Flávio para encarar Lula

Filho do “maior líder moral do Brasil” é quem faz essa afirmação em nota pública.

Em um movimento que surpreendeu o cenário político e causou um aparente racha familiar na cúpula bolsonarista, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciou nesta sexta-feira (5) ter sido o escolhido pelo pai para ser o candidato do Partido Liberal (PL) à Presidência da República em 2026.

A decisão coloca Flávio na rota de confronto direto contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve buscar a reeleição. A informação é do g1.

O anúncio de Flávio, feito através de suas redes sociais, confirmou as especulações de que Jair Bolsonaro, atualmente preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, teria definido o rumo da direita para as próximas eleições.

“É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, declarou Flávio em uma publicação no X (antigo Twitter).

Escolha em meio à prisão e racha familiar

A confirmação da candidatura de Flávio ocorre após uma visita à prisão do pai, realizada na última terça-feira (2). Segundo aliados, não apenas a indicação presidencial foi formalizada, mas Flávio também foi escolhido para representar politicamente o ex-presidente enquanto este estiver detido.

A escolha de Flávio, no entanto, veio acompanhada de relatos de uma profunda divisão dentro da família Bolsonaro, especialmente com a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro. A ex-ministra e presidente do PL Mulher era amplamente cotada e articulada como a principal herdeira política da base bolsonarista, inclusive tendo o nome ventilado como pré-candidata.

O preterimento de Michelle em favor do filho mais velho configura um potencial desfalque na unidade do movimento conservador.

Em sua declaração, Flávio não poupou críticas ao atual governo Lula, indicando o tom de sua campanha. O senador descreveu um cenário de “dias difíceis” no país, focando em temas sensíveis ao eleitorado de direita.

“Muitos se sentem abandonados, aposentados são roubados pelo próprio governo, narco-terroristas dominam cidades e exploram trabalhadores, estatais voltaram a ser saqueadas, novos impostos não param de ser criados ou aumentados, nossas crianças não têm expectativas de futuro. Ninguém aguenta mais”, criticou Flávio.

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