Noiva morre afogada durante sessão de fotos por causa de vestido
Em um cenário de celebração e alegria, uma tragedia aconteceu poucos dias após o casamento de Maria Pantazopoulos, de 30 anos, em Montreal, Canadá. A jovem noiva morreu afogada durante uma sessão de fotos pós-casamento, conhecida como “trash the dress”.
Essa prática, popularizada mundialmente, envolve posar com o vestido de noiva em lugares inusitados e, por vezes, arriscados. Maria, animada com a ideia, jamais imaginou que o ensaio fosse terminar em tragédia.
O que deu errado?
A sessão começou como esperado, com a noiva posando tranquilamente ao lado das quedas-d’água, mas as coisas tomaram um rumo fatal quando ela decidiu entrar na água para algumas fotos mais ousadas. O vestido de noiva, já bastante pesado, rapidamente absorveu a água, tornando-se impossível de sustentar. Segundo o fotógrafo, ele ainda tentou socorrê-la, mas as águas turbulentas e o peso do vestido tornaram o resgate impossível.
As últimas palavras de Maria, conforme o relato do fotógrafo, foram angustiantes: “Não consigo mais. É muito pesado.” Algumas horas depois, o corpo de Maria foi encontrado por mergulhadores.
Reação da família e medidas de segurança
A família de Maria se pronunciou, expressando o profundo choque com a tragédia e assegurando que a jovem noiva jamais teria colocado sua vida em risco. Eles também ressaltaram a confiança total no fotógrafo contratado. O comunicado foi claro: pediram às autoridades locais que reforçassem a segurança na região para evitar que outras pessoas enfrentem o mesmo destino trágico.
Essa não é a primeira vez que uma tragédia desse tipo ocorre durante uma sessão de fotos em rios e outras áreas naturais. Em 2015, a recém-casada Amy Zuno também passou por uma experiência semelhante. Durante um ensaio em que mergulhou de um barco usando o vestido de noiva, ela foi puxada para baixo pela água, mas, felizmente, foi resgatada a tempo. Apesar do susto, Amy não se arrependeu da foto ousada.
A prática do “trash the dress” e os riscos envolvidos
A popularização do “trash the dress” nas últimas décadas despertou um entusiasmo crescente entre noivas ao redor do mundo que desejam capturar imagens fora do convencional. Entretanto, o que muitas vezes é visto como uma forma descontraída de prolongar o dia do casamento, pode, em algumas circunstâncias, ser extremamente arriscado.
O caso de Maria Pantazopoulos serve como um alerta para a necessidade de se avaliar mais cuidadosamente os riscos associados a essas sessões fotográficas. Ao optar por cenários inusitados, como quedas-d’água ou rios, a segurança deve ser uma prioridade, especialmente quando o traje utilizado, o vestido de noiva, pode aumentar o risco de acidentes.
O uso de ambientes naturais, que muitas vezes oferecem beleza e desafios imprevistos, exige que os fotógrafos e participantes estejam cientes dos limites físicos e das condições do local, garantindo que o momento de celebração não se transforme em uma tragédia.

