Senador Omar Aziz intensifica luta contra a dependência química e cobra políticas públicas de apoio às famílias amazonenses
AMAZONAS- O aumento alarmante da dependência química no Amazonas tem destruído milhares de famílias. Pais e mães vivem um drama diário ao verem seus filhos sendo consumidos pelas drogas — muitos perdem tudo, desde bens materiais até a própria esperança. Em meio a essa realidade devastadora, o senador Omar Aziz (PSD-AM) tem se destacado como uma das poucas vozes no Senado Federal que lutam ativamente para enfrentar essa crise social que atinge o coração de inúmeras famílias amazonenses.
Durante sua gestão como secretário de Segurança Pública do Amazonas, Omar Aziz foi responsável pela criação de programas inovadores que uniam segurança e inclusão social. Entre eles, o Ronda no Bairro, que reforçou a presença ostensiva da Polícia Militar nas comunidades, e o Galera Nota 10, iniciativa que oferecia atividades esportivas, culturais e educacionais para jovens em situação de vulnerabilidade. O objetivo era claro: afastar a juventude do ócio e do risco de envolvimento com o tráfico de drogas.
Infelizmente, ambos os programas deixaram de existir nos anos seguintes, o que, segundo especialistas, contribuiu para o agravamento dos problemas relacionados à violência e à dependência química em várias áreas de Manaus e do interior do estado.
Em um recente pronunciamento, Omar Aziz relembrou o período em que esteve à frente da segurança pública e destacou a diferença entre o cenário de então e a realidade enfrentada atualmente:
“Quando eu fui secretário de Segurança, a cidade de Manaus era infestada por grupos de jovens que, à noite, se reuniam para espancar pessoas que vinham da escola e eram molestadas. Famílias também eram molestadas. É lógico que a gente trabalhou na repressão, mas também na prevenção e no cuidado. Criamos programas sociais para tirar esses jovens das ruas, e conseguimos acabar com isso.
Aquele era um momento; hoje é outro, completamente diferente. Hoje, o narcotráfico está cooptando nossos jovens, porque sabe que eles não vão ficar dez anos na cadeia. O traficante sabe muito bem que um jovem de 16 ou 17 anos, se for condenado, vai passar dois, três anos, ou no máximo um ano preso. Com 18 anos, ele será solto.
Muitos desses jovens hoje são os que sustentam suas famílias com o dinheiro do tráfico de drogas, e o tráfico acarreta milhares de outros crimes. Muitas vezes, o dependente químico começa furtando dentro de casa. Ele furta alguma coisa da mãe, e a mãe não denuncia à polícia. Depois, quando não tem mais o que furtar em casa para comprar droga, ele vai para a rua — e, na rua, ele vai ser morto ou preso. Não há outra opção para ele.
Temos, portanto, situações em que precisamos realmente aprimorar muitas coisas. É lógico que o papel do Estado brasileiro — quando falo Estado, me refiro ao governo federal, estadual e municipal — é fazer a prevenção e o cuidado.
Existem muitos jovens e adolescentes que estão doentes, que são dependentes químicos. Essas pessoas não são marginais, não são bandidos. Elas têm uma mãe que sofre, um pai que sofre, uma família inteira que sofre. O dependente químico destrói uma família inteira, acaba com ela, e é difícil encontrar uma família brasileira que não tenha alguém dependente químico.
Essas pessoas precisam de cuidado, e o Estado brasileiro tem sido inoperante. Nós temos um SUS que é exemplo para o mundo, mas infelizmente não temos tratamento adequado para a dependência química. Dependentes são doentes. Não podemos chamar de marginal ou bandido alguém que é doente.”
Atualmente, no Senado, Omar Aziz mantém firme seu compromisso com o povo amazonense, buscando caminhos para que a dependência química seja tratada como uma questão de saúde pública, e não apenas de segurança. O parlamentar tem defendido a ampliação dos centros de recuperação, o apoio psicológico às famílias e a integração entre governo e sociedade civil para encontrar soluções concretas e humanas para o problema.
“Não é só o dependente químico que sofre. A família inteira adoece junto. É dever do Estado oferecer condições para que essas pessoas tenham uma nova chance de vida”, afirmou o senador.
A luta de Omar Aziz é também uma luta por humanidade — por cada pai e mãe que, desesperados, enfrentam a dura realidade de ver seus filhos dominados pelo vício. Seu trabalho no Senado reforça o compromisso de transformar dor em esperança e de reconstruir um Amazonas onde os jovens tenham oportunidades reais de futuro longe das drogas.
Nas comunidades, muitas famílias ainda acreditam que existe uma saída — e veem em Omar Aziz alguém que não virou o rosto para essa dor. Um político que entende o sofrimento das ruas, que conhece a realidade das famílias simples e que continua lutando para que o Estado volte a estender a mão, e não apenas a punição.
Para quem perdeu quase tudo por causa das drogas, essa esperança já é um recomeço.