Usando vermelho, ‘pastor de calcinha’ viraliza em novo vídeo
A vida pública de figuras religiosas costuma estar cercada de cobrança e atenção redobrada, principalmente quando seus discursos tocam em temas de moralidade.
As imagens rapidamente viralizaram e reacenderam a discussão sobre a postura do autointitulado bispo, conhecido nacionalmente por seus sermões em que costuma atacar a comunidade LGBTQIA+ e defender valores morais rígidos.
Entretanto, esse não é o primeiro episódio envolvendo o pastor Eduardo Costa. Em registros anteriores, ele já havia aparecido próximo a bares de Goiânia usando roupas íntimas femininas, maquiagem e até uma peruca loira.
Quando questionado sobre os vídeos divulgados, o pastor admitiu ser o homem das imagens, mas apresentou uma explicação um tanto controversa: segundo ele, estaria cumprindo uma “investigação pessoal” que exigiria o disfarce. “Estava fazendo um trabalho sério, uma investigação de interesse particular”, afirmou, em pronunciamento ao lado da esposa, Valquíria Costa.

Contudo, até hoje não apresentou documentos, registros policiais ou qualquer indício de qual seria a natureza dessa investigação. O religioso ainda alegou ter sido alvo de uma tentativa de extorsão, mas a versão não convenceu grande parte da opinião pública.
Nas redes sociais, a repercussão foi imediata. Diversos internautas ironizaram as imagens e criaram memes a partir da cena. Frases como “era um flagrante e virou reality show das tangas ungidas” e “o pastor de calcinha salvou o carnaval.
A situação tem gerado ainda mais debate porque Eduardo Costa se apresenta como defensor da moralidade cristã e costuma adotar postura crítica em relação a temas ligados a costumes e diversidade sexual.
Para muitas pessoas, a contradição entre o discurso moral e o que foi apresentado nos vídeos é o que mais chama atenção, alimentando a polêmica e a repercussão nacional do caso.
Entre defensores e críticos, o pastor segue no centro de uma tempestade digital que extrapolou os limites da capital goiana. Para parte da população, trata-se de um problema de coerência moral; para outra, mais um retrato de como a internet transforma escândalos locais em fenômenos de alcance nacional.