Jovem é brutalmente agredida e assassinada após recusar relação com traficante; saiba detalhes
Uma jovem de 22 anos, identificada como Sther Barroso dos Santos, foi brutalmente agredida e morta após participar de um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O crime ocorreu no último fim de semana e chocou familiares e moradores da região.
De acordo com informações do jornal Extra, Sther teria recusado se relacionar com um traficante presente na festa. Testemunhas e familiares relataram que, após a negativa, ela foi torturada por dois homens a mando de Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, apontado como um dos chefes do tráfico local.
Após a sessão de violência, a jovem foi deixada inconsciente na porta da casa onde morava, na comunidade da Vila Aliança. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, mas a unidade de saúde confirmou que já chegou sem vida.
Suspeito tem extensa ficha criminal
As investigações da Polícia Civil apontam que Coronel seria o mandante do crime. Ele possui um histórico de crimes que inclui tráfico de drogas, roubo, homicídio com arma de fogo, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de uso restrito, receptação, roubo de veículo e lesão corporal. Ainda segundo a apuração, ele integra a facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP).
Família devastada
A família de Sther relatou que havia se mudado para a Vila Aliança justamente para recomeçar a vida, já que anteriormente moravam em Muquiço, comunidade controlada pelo mesmo traficante. A irmã da vítima desabafou em entrevista:
“Estávamos em paz e felizes. Você (traficante) acabou com a nossa família. Já entregou minha irmã sem vida. Não tivemos tempo de ajudar. Desgraçou a minha família. Inaceitável. Minha irmã tinha sonho de ser mãe de menino, tinha sonho de casar. E agora o que faço da minha vida sem você?”
A irmã ainda contou que Sther havia sonhado, um dia antes do crime, que estava sendo perseguida por homens.
“Ela disse que no sonho eles estavam encurralados. Tentavam fugir, mas não conseguiam sair da mão de uns homens. Estou sem acreditar que isso está realmente acontecendo”, relatou, lembrando que o despertador da jovem tocou no mesmo horário em que ela costumava fazer suas orações.
Investigação em andamento
A Polícia Civil segue investigando o caso e tenta confirmar o envolvimento de Coronel no assassinato. Até o momento, não houve prisão de suspeitos.
