Patinetes de Belém têm QR Codes adulterados por criminosos
Na rotina acelerada das cidades, em que cada minuto conta e alternativas de transporte ganham espaço como soluções práticas, até mesmo a conveniência pode virar alvo de criminosos. O que parecia apenas mais uma opção moderna de mobilidade urbana em Belém agora exige atenção redobrada dos usuários de patinetes elétricos.
Relatos recentes apontam para um golpe envolvendo a falsificação de QR Codes colados nos veículos da empresa JET Brasil. A fraude funciona de forma simples: criminosos cobrem os códigos originais com adesivos falsos que direcionam os pagamentos para contas particulares, desviando os valores da empresa responsável pelo serviço.
O caso foi descoberto quando a equipe da JET identificou, em um equipamento no bairro de Batista Campos, que o QR Code indicava uma chave de pagamento diferente da oficial. Após a constatação, outros patinetes adulterados foram localizados.
A empresa reforça que a forma correta de utilizar o serviço é exclusivamente pelo aplicativo oficial, seja por Pix ou cartão de crédito. “O uso de QR Code diretamente nos veículos não faz parte do processo de pagamento e pode ser sinal de golpe”, alertou a JET Brasil em comunicado.
Além da questão do pagamento, o uso dos patinetes é regulado pela Prefeitura de Belém e pela própria empresa. Entre as normas estão a proibição para menores de 18 anos, a exigência de uso individual, a limitação de velocidade – 20 km/h em ciclovias, 6 km/h em áreas de pedestres e 40 km/h em vias – e a recomendação de equipamentos de segurança, como capacete e itens
A orientação da empresa é clara: qualquer irregularidade deve ser comunicada imediatamente pelos canais oficiais de atendimento, evitando que mais usuários sejam vítimas do golpe.
