TCE-AM integra plataforma nacional e reforça transparência no uso de recursos públicos
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) acaba de alcançar um marco importante ao concluir a integração dos seus sistemas à plataforma nacional InfoContas (Rede Nacional de Informações Estratégicas para o Controle Externo). A medida permite que o TCE-AM compartilhe informações com as demais cortes de contas de forma rápida e segura e contribua para o aprimoramento da fiscalização dos recursos públicos.
“O objetivo é aprimorar os sistemas que são fundamentais para o controle externo e reforçar o papel do TCE-AM na promoção da transparência, controle e aprimoramento da gestão dos recursos públicos”, afirmou a conselheira-presidente, Yara Amazônia Lins.
A integração é uma recomendação da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e no TCE-AM contou com o trabalho conjunto do Departamento de Informações Estratégicas (Deinfe) e da Diretoria de Inteligência Artificial do Tribunal.
Segundo a chefe do Deinfe, Rosanila Pantoja, o InfoContas é um laboratório de dados que fortalece a atuação dos tribunais. “Reunimos informações que dão base a análises, relatórios e cruzamentos, usados nas auditorias e fiscalizações”, explicou.
As informações que constam na plataforma são fruto de um trabalho coletivo. Técnicos de cada tribunal se reúnem com frequência para trocar informações e analisar dados, cada grupo com uma função específica. “Esse grupo de compartilhamento de informações, por exemplo, é o alicerce do funcionamento de outros, como a matriz de risco de fornecedores e o grupo de análise de emendas parlamentares Pix. Sem os dados compartilhados, essas análises não seriam possíveis”, explicou Natan Henzel, auditor técnico de controle externo.
As informações alimentadas na plataforma permitem, por exemplo, que análises feitas no Amazonas sejam comparadas com dados de outros estados.”A inteligência artificial depende de dados. Construímos, ao longo dos anos, uma grande base segura de informações. Agora, essa base é alimentada e acessada por diferentes setores, permitindo cruzamentos de informações entre estados. Por exemplo, uma irregularidade apontada aqui no Amazonas pode ser melhor compreendida com dados do Maranhão ou da Bahia, e vice-versa”, exemplifica Arlesson dos Anjos, auditor técnico de controle externo da Diretoria de inteligência artificial.