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Mãe processa Governo do AM após filha morrer por negligência médica no Hospital João Lúcio

Manaus – O Portal Alex Braga (PAB), que acompanhou de perto a situação de Sendi Rocha, que infelizmente morreu aos 27 anos, após sofrer negligência médica no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio, se colocou à disposição de familiares com apoio jurídico contra o Governo do Amazonas e a Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM).

Sendi Rocha Bernardo deu entrada no dia 20 de janeiro no Hospital João Lúcio com fortes dores abdominais e não teve exames de imagens realizados, mesmo estes sendo solicitados pelos médico que a atendeu naquele momento. Sendi ficou internada por mais de 40 dias e teve o tecido do pâncreas necrosado causando ainda mais piora no seu quadro clinico.

A mãe de Sendi, Selma Rocha, relatou à nossa equipe de reportagem que o atendimento hospitalar no João Lúcio era péssimo, além de erros em um exame médico e demora no atendimento, fatores estes que, segundo ela, resultaram na morte tão precoce de sua filha.

De acordo com a mãe: “A Sendi chegou no hospital precisando de atendimento urgente, mas enfrentou uma longa espera antes de ser socorrida, um descaso com a minha filha. Além disso, o exame foi realizado de forma incorreta, comprometendo ainda mais a saúde da minha filha que infelizmente, não resistiu e me deixou com os meus dois netos”, disse Selma.

Abalado, a mãe agora busca justiça e cobra explicações sobre as circunstâncias que levaram à morte da filha.

Sendi precisou sair do Hospital João Lúcio

Desde que deu entrada no Hospital, Sendi ficou 4 dias internada sem atendimento ficando somente na maca.

Segundo informações, a internação de Sendi foi interrompida por algumas horas, quando a mãe dela, incrédula com a situação que a filha se encontrava, solicitou do Hospital João Lúcio liberação temporária dela, para que essa pudesse realizar exame de Colangiorressonância Magnética – CRNM, em via particular, já que, apesar de extremamente necessário, o hospital não possuía previsão para que Sendi pudesse realizar o exame.

Ainda segundo relatos da mãe, os médicos e enfermeiros somente prescreviam remédios para dores e em conjunto dieta restritiva.

Sendi Rocha ficou internada por mais de 40 dias, sem atendimento adequado e direito a realizar exames básicos que são fornecidos pelo Sistema únicos de Saúde (SUS). Ficando a mercê da própria sorte. Sendi Rocha faleceu dois dias antes do seu aniversário sofrendo uma parada cardiorrespiratória e deixando seus dois filhos menores.

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