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Vizinhos perdem o sono após Adega da Loirinha por som no ‘talo’ para ‘blindadas rebolarem’ no Monte das Oliveiras; veja vídeos

Manaus – Os moradores da Rua Santa Palmira, localizada no bairro Monte das Oliveiras, em Manaus, enfrentam noites de verdadeiro tormento por conta do barulho excessivo proveniente da “Adega da Loirinha”.

O estabelecimento, que funciona como um ponto de festas durante os finais de semana, utiliza um “paredão de som” com volumes altíssimos, tirando o sossego das famílias da região.

O que deveria ser um período de descanso se transforma em uma verdadeira provação para os moradores. Segundo relatos, as festas começam durante altas horas da noite, fazem o “viradão” na madrugada e podem durar até às 6h30 ou 7h da manhã, deixando crianças, idosos e trabalhadores sem condições de descanso.

O som alto é tão intenso que, em muitos casos, as famílias são obrigadas a abandonar suas casas e ir dormir com parentes em busca de um pouco de tranquilidade. O local também é frequentado por inúmeras novinhas e “blindadas” que rebolam ao som de funk proibidão e pancadões que fazem apologia ao sexo depravado e facções. Veja vídeos:

O ambiente, que antes era descrito como calmo, agora é tomado por festas constantes e barulhentas. “Nós vivíamos tranquilos aqui, mas essa situação virou um pesadelo. Nem finais de semana temos mais paz”, desabafa uma moradora que preferiu não se identificar. Durante o dia, a adega permanece fechada e com o portão trancado, dando a impressão de um local comum.

Entretanto, à noite, o cenário muda completamente: o espaço se transforma em palco de festas que atraem um grande público. Ainda segundo os vizinhos, o local conta com câmeras na entrada e divulga suas atividades noturnas abertamente, funcionando até o amanhecer.

As tentativas de resolver o problema têm se mostrado infrutíferas. Moradores relatam que, mesmo após diversas denúncias à polícia, a situação persiste. “Nós já fizemos várias queixas, mas nada muda. Parece que estamos abandonados pelas autoridades”, lamenta outro morador. Os residentes pedem que as autoridades tomem medidas para garantir o cumprimento das leis sobre poluição sonora e perturbação do sossego público.

O impacto na qualidade de vida é evidente e, segundo eles, é urgente restabelecer a paz na região. “Nós não sabemos mais a quem recorrer. Queremos apenas o direito de descansar em nossas próprias casas”, enfatiza uma das vítimas da situação.

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