SANTA CATARINA – Quem são os presos da Operação Pecados Capitais, em Florianópolis
Deflagrada pela Polícia Civil, a Operação Pecados Capitais levou à prisão preventiva o ex-secretário-adjunto de Assistência Social
Duas pessoas foram presas preventivamente na manhã desta terça-feira em Florianópolis, quando foi deflagrada a Operação Pecados Capitais, da Polícia Civil de Santa Catarina. Ex-secretário-adjunto da Assistência Social, Jeferson Melo, e Marcos Ramos, ligado à entidade que gerencia o Restaurante Popular de Florianópolis, são investigado no suposto esquema de favorecimento de organizações sociais e desvio de verbas públicas operado entre 2020 e 2022.
Jeferson Melo foi nomeado secretário-adjunto da Assistência Social em 17 de fevereiro de 2021 pelo então prefeito Gean Loureiro (União Brasil) e exonerado do cargo, também pelo ex-prefeito, em 10 de fevereiro de 2022. Ocupou outras funções nas gestões de Gean Loureiro, como a superintendência da Pesca e o cargo de “consultor administrativo do gabinete do prefeito”.
Operação Pecados Capitais investiga agentes públicos e OSs
Além das prisões, a Operação Pecados Capitais cumpriu 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Palhoça, São José, Florianópolis e Canelinha, em Santa Catarina, e em Rondonópolis, em Mato Grosso. Foi realizado sequestro de bens e valores, que ultrapassam os R$ 3 milhões.
A operação, denominada “Pecados Capitais”, investiga agentes públicos e dirigentes de duas organizações sociais, que firmaram contratos com a Prefeitura de Florianópolis, nos anos de 2020 e 2022.
Em nota, o executivo municipal informou que “até o momento, as informações que chegaram à prefeitura são de que a operação se trata de fatos ocorridos entre 2020 e 2022, antes da administração atual”. Topázio Neto assumiu o cargo em abril de 2022, quando Gean Loureiro renunciou para concorrer ao governo do Estado.
A administração destaca ainda que “a atual gestão já havia aberto uma auditoria interna em relação à entidade que administra o restaurante popular, punindo-a, inclusive, determinando devolução de recursos”, diz a nota.