CMM: muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender
A aprovação do plano de saúde para vereadores retirados da Câmara Municipal a partir de 2025 pelo voto popular é um deboche. A saideira do presidente da Casa, Caio André (UB), que comandou mais esse tapa na cara da sociedade.
De acordo com a Agência Nacional de Saúde, apenas 25,07% da população brasileira consegue pagar um plano de saúde, a maioria da população, padece no SUS. No Amazonas, existe o famoso e humilhante SISREG, onde a fila interminável para consultas, exames e cirurgias, muitas vezes acaba em morte sem assistência médica.
Não é à toa que Caio André, e mais 12 vereadores não foram reeleitos. A esse Projeto juntam-se outras polêmicas como o concurso denunciado por fraude neste fim de ano, a internet com suspeita de sobrepreço, os doadores de campanha com cargos comissionados, o excessos de faltas, a pouca produtividade e a inoperância de um Parlamento caro para o bolso da sociedade, sumariamente reprovado pelos manauaras.
Enquanto ex-vereadores vão continuar usufruindo do privilégio de ter médicos, exames e assistência particular, restará à população as filas intermináveis em hospitais públicos, as maternidades onde mães dão à luz no chão, e a porta batida na cara, na frente da Cema, onde conseguir um pacote de fralda é quase como presenciar um milagre.