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PRF prende golpista de Bolsonaro e líder da ‘máfia do pix’

Rubem Abdalla estava foragido desde os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Rosário do Sul.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu Rubem Abdalla Barroso Junior, de 46 anos, nesta sexta-feira (8), em Rosário do Sul, no Rio Grande do Sul. Abdalla é acusado de ser um dos líderes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023 e estava foragido desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou sua prisão. Ele foi localizado ao tentar retornar ao Brasil para realizar a compra de uma geladeira, após passar um período refugiado no Uruguai.

Rubem Abdalla é investigado por chefiar a chamada “máfia do pix”, grupo responsável pelo financiamento dos acampamentos golpistas que apoiaram os atos antidemocráticos.

Apesar de ter sido preso no próprio dia 8 de janeiro, Abdalla foi liberado posteriormente e fugiu para o Uruguai, onde permaneceu até sua captura.

Segundo a PRF, ele foi detido ao tentar desviar de uma fiscalização na BR-290.

O veículo em que ele estava, dirigido por um uruguaio, chamou a atenção das autoridades, que decidiram abordá-lo.

Durante a checagem de seus dados, foi constatada a existência de um mandado de prisão emitido pelo STF.

A PRF confirmou que Abdalla responde por diversos crimes, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, ameaça ao livre exercício dos poderes da União, terrorismo, dano qualificado, associação criminosa com uso de armas, entre outros.

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O acusado foi encaminhado à polícia judiciária em Rosário do Sul e, em seguida, transferido para um presídio, onde ficará à disposição da Justiça.

A prisão de Rubem Abdalla é mais um capítulo na série de investigações e ações judiciais decorrentes dos atos de janeiro de 2023, que continuam a gerar desdobramentos no cenário político e jurídico brasileiro.

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