Governo do Amazonas entrega 2 toneladas de calcário às comunidades rurais de Manaus para minimizar queimadas
O calcário é eficaz na correção do solo e preservar a biodiversidade da região
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig), entregou cerca de 2 toneladas de calcário às comunidades da zona rural de Manaus como forma de minimizar as queimadas que acontecem no estado nesse período de estiagem severa.
O calcário é eficaz na correção do solo além de oferecer inúmeros benefícios a longo prazo, como a sustentabilidade que preserva a biodiversidade.
O secretário de Estado de Energia, Mineração e Gás, Ronney Peixoto, destaca que o uso do calcário pode reduzir as queimadas no Amazonas. “A Semig oferece uma alternativa mineral que pode reduzir a quantidade de queimadas rurais e ainda enriquecer o solo para plantio, o Calcário”. Disse o secretário Ronney Peixoto.
A maior parte dos focos de incêndio são causados por pessoas que acreditam que o carvão e as cinzas servem como fertilizantes. Mas na verdade é que essa prática pode acabar piorando a saúde do solo. Atualmente existem formas mais eficientes e seguras de como preparar o solo, e o uso do calcário é uma forma mais eficaz, uma vez que o minério é um fertilizante que melhora o pH do solo.
Benefícios do Calcário
O uso do calcário é uma alternativa sustentável e eficiente para melhorar a qualidade do solo e aumentar a produtividade agrícola, neutralização da acidez do solo, aumento da disponibilidade de nutrientes, melhoria da estrutura do solo e estímulo à atividade microbiana.
O calcário é a fonte mais barata de magnésio, sendo aconselhável o uso de calcário dolomítico ou magnesiano. O calcário dolomítico é disperso utilizando maquinário específico ou disperso manualmente com o uso de luvas e máscaras.
Em uma área com cerca de 1 hectare a distribuição em linhas varia de 200 a 300 quilos, podendo chegar na casa das toneladas. Em solos muito ácidos, a aplicação e incorporação em covas varia de 250 a 400 gramas de calcário. Dependendo da cultura e do resultado da análise de solo a quantidade de calcário pode variar.
FOTOS: Camila Alves (Semig)
Contatos para a imprensa: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Energia, Mineração e Gás do Amazonas (Semig-AM): Camila Alves (98124-2052) e Patrick Amorim (98598-8476)