Polícia

Veja vídeo: Bandido resiste a prisão, saca revólver para matar PM e policial é obrigado a “cancelar CPF”

Um policial militar foi forçado a agir em legítima defesa e neutralizar um criminoso que, armado, resistiu à prisão e tentou matá-lo durante uma abordagem em Guarulhos, na Grande São Paulo, na noite de 3 de agosto de 2024. O caso, capturado pela câmera corporal do policial, expõe a complexidade e o risco constante enfrentado pelas forças de segurança em situações de confronto com criminosos violentos.

O vídeo, que viralizou nas redes sociais, mostra o policial lidando com uma situação delicada em que, a todo momento, sua vida estava em risco. Após uma perseguição a dois suspeitos em um veículo furtado, um dos indivíduos foi preso sem maiores complicações, enquanto o outro, o foco das imagens, ofereceu feroz resistência. Mesmo após vários comandos para que o homem colocasse as mãos para trás, ele continuava tentando pegar algo na cintura — algo que, mais tarde, revelou-se ser um revólver calibre 38.

O suspeito usava uma tática calculada: se vitimizava, enquanto tentava sacar a arma, simulando desespero e chamando por socorro para desviar a atenção do policial. Esse tipo de comportamento é conhecido entre criminosos, que tentam ganhar tempo e criar um ambiente de dúvida para conseguir atacar. O policial, no entanto, manteve o controle, apesar da resistência. Mesmo após diversas advertências, o suspeito não recuou e, no ápice da tensão, sacou a arma, obrigando o agente a disparar. Essa ação rápida e precisa foi uma resposta necessária para preservar a própria vida e, possivelmente, a de outros cidadãos ao redor. Conforme relatado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), a ocorrência foi registrada em 3 de agosto no bairro dos Pimentas. O bandido, mesmo ferido, foi encaminhado ao Hospital Geral de Guarulhos, mas não resistiu aos ferimentos. A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo levantou críticas iniciais sobre o ocorrido, questionando o uso da força. Entretanto, é fundamental ressaltar que o policial estava diante de uma escolha de vida ou morte, e as imagens comprovam que ele deu várias chances ao suspeito de se entregar pacificamente. A recusa do criminoso em seguir as ordens e a tentativa de sacar a arma demonstram que o agente agiu em legítima defesa. A defesa do policial não é apenas uma questão de proteger a integridade física do agente, mas também de assegurar que a sociedade entenda os desafios enfrentados por quem trabalha na linha de frente da segurança pública. Cada abordagem pode se transformar em uma situação de extremo risco, e a resposta deve ser proporcional à ameaça imposta. As imagens capturadas pelas câmeras corporais dos policiais foram encaminhadas para a perícia e fazem parte do inquérito conduzido pela Polícia Militar, que vai apurar os detalhes da operação. As armas envolvidas, tanto a pistola .40 do policial quanto o revólver calibre 38 do criminoso, foram apreendidas para investigação. Embora setores da sociedade questionem o uso de força letal, é preciso reconhecer que o policial militar agiu dentro dos parâmetros de sua função ao tentar proteger a própria vida e a de outros. Ele enfrentou um bandido que, com uma arma em punho, representava uma ameaça direta e iminente. O episódio serve como um alerta sobre a gravidade das situações cotidianas enfrentadas pelas forças de segurança e a importância de entender o contexto de cada ação antes de qualquer julgamento precipitado. Como destacou um guarda-civil de Carapicuíba que compartilhou o vídeo nas redes sociais, “não somos pagos para morrer”. O bandido, ao resistir e optar pela violência, assumiu o risco fatal de sua decisão. Mídia militante  A grande mídia, em mais um exemplo de sua postura militante, tem se posicionado de maneira tendenciosa, preferindo destacar os aspectos que favorecem uma narrativa de vitimização do criminoso, em detrimento da legítima defesa do policial. Títulos de veículos renomados, como o G1, que publicou “VÍDEO: PM dá dois tiros na cabeça de suspeito já rendido e que resistiu à prisão em SP”, ou o Metrópoles, com “Vídeo: PM dá 2 tiros na cabeça de suspeito rendido durante abordagem”, demonstram como a imprensa tem distorcido os fatos para sugerir uma execução sumária, ignorando o contexto em que o suspeito estava armado e resistiu à prisão. O site Ponte.org, conhecido por seu viés progressista, seguiu o mesmo caminho, com o título “PM atira duas vezes e mata homem negro já rendido em Guarulhos (SP)”, reforçando uma narrativa racial em um caso que se trata, essencialmente, de legítima defesa. Essa abordagem parcial ignora as complexidades da ação policial e transforma os agentes da lei em vilões, enquanto criminosos, mesmo armados, são tratados como vítimas da sociedade.

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