Advogado é desautorizado por Gusttavo Lima a tratar do caso
Após a justiça decretar a prisão preventiva do cantor, pelo suposto envolvimento com lavagem de dinheiro em jogos ilegais, a assessoria do cantor desautorizou o escritório do advogado Nelson Wilians a tratar do caso.
“O escritório do Dr Nelson Willians não tem procuração para atuar em nome do cantor Gusttavo Lima. A banca de advogados do artista é formada por Delmiro Dantas Campos Neto, Matteus Macedo e Cláudio Bessas. Qualquer outro advogado ou escritório não representa o cantor e não tem procuração para atuar em nome dele”, disse a assessoria do cantor por meio de nota.
Logo depois do anúncio do pedido de prisão preventiva, Willians entrou em solicitou a reconsideração da decisão do Tribunal de Justiça com base na decisão em favor dos dois donos da Vai de Bet.
“A decisão saiu há pouco. Agora, estamos pedindo a extensão dela para beneficiar Gusttavo Lima e Boris Maciel. O pedido já está sendo protocolado”, disse Wilians por meio de nota divulgada por sua assessoria.
Ainda segundo Wilians, o pedido de revogação segue a mesma linha das demais decisões, mas com uma ressalva importante.
“Não há cautelares que impeçam o exercício da atividade profissional do Gusttavo como artista. Além de Nelson Wilians, a defesa de Gusttavo Lima conta com o apoio dos advogados Santiago Schuck e Angelo Ribeiro”, disse a nota.
Depois da divulgação da nota da assessoria de Gustavo Lima, o advogado voltou a se manifestar.
“Procurado, Nelson Wilians esclarece ter recebido chamada de vídeo do cantor Gustavo Lima nesta noite (dia 23/09 às 22h39), em conjunto com a equipe que trabalha no caso, ocasião em que o cantor ratificou oralmente os poderes conferidos para a busca de sua liberdade, em especial para o pedido de extensão da decisão do TJPE que revogou a prisão dos demais investigados”, disse Wilians por meio de sua assessoria.
A defesa de Gusttavo Lima formada por Delmiro Dantas Campos Neto, Matteus Macedo e Cláudio Bessas protocolou um pedido de habeas corpus para tentar evitar a prisão do cantor. Na solicitação, seus advogados alegam constrangimento ilegal com o pedido de prisão feito pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).