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Romário alfineta desafetos que recusaram convite para série sobre sua vida: “peidaram”

Brasil – No topo de audiência na plataforma Max Original, a série documental “Romário – O Cara”, surpreendeu até mesmo quem achava que já sabia tudo sobre a vida do Baixinho. Durante os seis episódios, a produção entrega o craque em seu melhor estilo: polêmico, sem filtro e revelando bastidores até o título da Copa de 94, com depoimentos de convidados de peso como Roberto Baggio, Pep Guardiola, Hristo Stoichkov, Franco Baresi, Ronaldo, Neymar e Bebeto. Houve também quem se recusou a participar do projeto. Müller e Zagallo, por exemplo, foram algumas das personalidades que receberam o convite, mas negaram, algo que virou um prato cheio para a língua afiada do ex-atacante: “O meu sonho era que esses caras todos falassem, mas infelizmente os caras tudo [sic] peidaram e não falaram”, disse Romário, à reportagem. Romário e as críticas a Zagallo Dentre as polêmicas na série, Romário detalha as desavenças com Müller e Zagallo. Em relação ao ex-técnico da seleção brasileira, afirmou que não só não retiraria algo que falou no documentário após a morte do Velho Lobo ocorrido em janeiro- como diria outras coisas caso o tetracampeão mundial ainda estivesse vivo. “Eu não só não retiraria se ele estivesse vivo como colocaria mais alguma coisa, mas infelizmente ele não está, então deixa do jeito que está”, diz. Já com Müller, o Baixinho revelou um boicote ao ex-atacante na Copa de 1994, após não gostar das declarações do ex-jogador de Palmeiras e São Paulo no Mundial anterior, em 1990. “O negócio do Müller é que ele foi o contrário à minha permanência em 90, e se tivessem me perguntado se eu gostaria que ele fosse convocado em 94, eu falaria que não. Ainda bem que não fui perguntado, por isso que ele foi. E, em relação a ter jogado ou não, ele não ia jogar mesmo, porque o Bebeto era quase impossível de sair. E, se o Bebeto saísse, quem jogaria seria o Ronaldo. O Müller estava sendo inteligente, não ia ficar brigando com a gente”, conta o ex-jogador. A entrevista foi feita com Romário; com o diretor da série, Bruno Maia; e com o gerente sênior de Conteúdo de Não-Ficção da Warner Bros. Discovery, Patrício Diaz.

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