Desembargador é investigado por tráfico e lavagem de dinheiro em SP
de um esquema de lavagem de dinheiro. As empresas eram de fachada e somente Wellington aparece relacionado a saques de R$ 18,8 milhões em espécie, segundo a investigação.
Outro alvo da Churrascada é Romilton Queiroz Hosi, que acumula um longo histórico de denúncias e prisões por crimes como lavagem de dinheiro e tráfico internacional de drogas. Ele já ficou foragido com uso de documentos falsos e coordenava uma rota aérea de transporte de mais de meia tonelada de cocaína em aeroportos clandestinos. Acumula, também, condenações criminais.
Além de Wellington, o advogado Luiz Pires Moraes Neto também foi alvo da operação. Ele atua em diversos casos na esfera criminal em São Paulo e defendeu outros dois alvos da “Churrascada” em processo criminal. São eles: Sergio Armando Audi e Adormevil Vieira Santana. Ambos foram acusados de estelionato.
Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), a dupla comprou uma filmadora e um drone pelos valores de R$ 14 mil e de R$ 5 mil, respectivamente, em sites de venda, e teriam enganado os vendedores enviando fotos com falsas transferências bancárias para comprovar o pagamento.
No dia 6 de maio de 2022, uma sexta-feira de manhã — fora do plantão judicial —, o desembargador Ivo de Almeida aceitou o habeas corpus de Sergio Audi e substituiu a prisão em regime fechado por domiciliar. Essa decisão foi confirmada em julgamento colegiado pelos desembargadores da 1ª Câmara de Direito Criminal do TJSP, presidida por Almeida. Especificamente no habeas corpus, Sergio Audi era defendido por outro advogado que não aparece na investigação.
Não se sabe se essa decisão é objeto de investigação porque a Operação Churrascada está sob segredo de Justiça. Adomervil e Sergio Audi também responderam por outro crime de estelionato em razão do suposto uso de cheques falsos para a compra de tapetes persas por R$ 10 mil. Há, ainda, outro investigado, Wilson Menezes, que não possui histórico criminal.
Com informações do Portal Metrópoles