Empresária stalker envia Pix de R$ 0,01 com mensagens racistas a personal trainer
Desde março, um personal trainer de 34 anos vem sendo alvo de ataques racistas por meio de depósitos de R$ 0,01 via Pix. As ofensas, que incluem termos como “macaco” e “gorila”, são originadas da conta bancária da empresária Lilian Mohamad Atiê, de 35 anos.
O personal trainer registrou um boletim de ocorrência na semana passada, e a Polícia Civil de São Paulo está investigando o caso. A vítima, que pediu para não ter o nome divulgado, relatou ao Metrópoles que Lilian também iniciou uma campanha de difamação contra ele e tem o perseguido. Recentemente, ela foi ao condomínio onde ele mora e quebrou o interfone após não conseguir contato com o professor.
Desde março, um personal trainer de 34 anos vem sendo alvo de ataques racistas por meio de depósitos de R$ 0,01 via Pix. As ofensas, que incluem termos como “macaco” e “gorila”, são originadas da conta bancária da empresária Lilian Mohamad Atiê, de 35 anos.
O personal trainer registrou um boletim de ocorrência na semana passada, e a Polícia Civil de São Paulo está investigando o caso. A vítima, que pediu para não ter o nome divulgado, relatou ao Metrópoles que Lilian também iniciou uma campanha de difamação contra ele e tem o perseguido. Recentemente, ela foi ao condomínio onde ele mora e quebrou o interfone após não conseguir contato com o professor.
Lilian, proprietária de uma loja de assistência técnica de celulares, foi procurada pelo Metrópoles, mas não se manifestou até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para seu posicionamento.
O conflito começou no início do ano, após um encontro marcado pela internet entre o personal e Lilian, que frequentava a academia onde ele trabalha em horários diferentes. “Nos encontramos, ficamos e começamos a nos ver sem compromisso aos fins de semana”, contou o professor.
A relação durou cerca de dois meses, até que Lilian revelou ter sido internada duas vezes em clínicas de reabilitação, uma delas por perseguir outra pessoa. Inseguro, o personal decidiu encerrar os encontros. “Ela não aceitou e começou o caos. Eu não tinha prometido nada, só disse que não queria mais ficar”.
Após o término, Lilian começou a persegui-lo nas redes sociais, sendo bloqueada pelo personal. Foi então que ela passou a enviar depósitos de R$ 0,01 via Pix, com mensagens racistas. O ataque mais recente ocorreu na última segunda-feira, 17, quando Lilian escreveu “Macaco do caralho kkkk” no assunto de um depósito.
Em um dia, a vítima recebeu R$ 2 em depósitos com mensagens ofensivas. “Imagina receber 200 mensagens desconexas em um só dia”, desabafou.
Lilian também passou a ir à academia durante as aulas do personal, interrompendo as sessões para pedir que ele desbloqueasse suas redes sociais. Outro professor teve que intervir, pedindo que ela parasse de interromper as aulas, o que ocorreu em março.
Além das injúrias, Lilian fez postagens difamatórias, incluindo uma foto ao lado do personal com a legenda sugerindo que ele havia feito um programa e não pagado. “Ela fez isso para me queimar. Também espalhou que sou gordofóbico e caloteiro, tudo mentira”, afirmou o professor.
O personal tentou resolver a situação amigavelmente, mas chegou ao seu limite e registrou o boletim de ocorrência. No documento, ele relata que Lilian chegou a pular o muro de seu condomínio e ameaçou quebrar seu carro, enviando fotos do veículo via WhatsApp.
A academia só vai bloquear o acesso de Lilian a partir desta semana, após receber uma cópia do boletim de ocorrência. A vítima está sendo assessorada pelo advogado Reinalds Klemps, que tomou providências nas esferas criminal e cível. “Aguardamos ansiosamente a punição da infratora”, declarou o advogado.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) não forneceu atualizações sobre a investigação até o momento. O espaço permanece aberto para novas informações.
Com informações do Metrópoles