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Preso que matou PM durante ‘saidinha’ posta stories fumando e ouvindo pagode dentro de presídio

Brasil – Welbert Souza Fagundes, acusado de assassinar o sargento da Polícia Militar Roger Dias em janeiro deste ano, causou polêmica ao publicar um vídeo nas redes sociais diretamente de dentro do Presídio Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. No vídeo, divulgado na tarde desta segunda-feira (13), Fagundes aparece ouvindo um pagode romântico enquanto fuma um cigarro.

As imagens foram enviadas à Itatiaia por fontes da reportagem, gerando preocupação sobre a segurança dentro do sistema prisional. Este incidente ocorre menos de 15 dias após Welbert ter sido atendido duas vezes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Contagem em menos de 24 horas. Na noite do dia 30 de abril, Welbert foi encontrado ferido dentro de sua cela, alegando ter se machucado propositalmente como forma de protesto contra supostos maus-tratos na unidade prisional. No dia seguinte, 1° de maio, ele ateou fogo em seu colchão na enfermaria do presídio e foi novamente levado para a UPA. Após esses incidentes, a defesa de Welbert solicitou uma avaliação da sanidade mental do réu por meio de uma perícia do Tribunal de Justiça, argumentando que ele estaria ouvindo vozes. Até o momento, não há uma data definida para a realização dessa perícia. Diante da presença de um celular dentro da cela de Welbert, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) anunciou que realizará uma revista minuciosa no local, destacando as medidas de segurança rotineiramente aplicadas pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) para evitar a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais. O caso ganhou relevância especial devido à ligação com a chamada ‘saidinha’, uma saída temporária, após um sargento da PM ser baleado no dia 5 de janeiro. Fagundes, em saída temporária na época, é apontado como o autor dos disparos que resultaram na morte do sargento Roger Dias da Cunha, no bairro Novo Aarão Reis, Região Norte de Belo Horizonte. O sargento passou por duas cirurgias após o ataque, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu na noite do dia 7 de janeiro.

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