Polícia

Presos do caso Marielle vão para mesmo presídio de Marcola, líder do PCC

Os presos sob suspeita de serem mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão, o conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, chegaram a Brasília na tarde do último domingo, 24, e foram encaminhados para o presídio federal da capital.

A Penitenciária Federal de Brasília é a mesma unidade onde está preso o líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Lá, os irmãos Brazão e o delegado ficarão celas individuais. Eles passaram por audiência de custódia na Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro e deixaram a capital fluminense por volta das 14h30. A chegada a Brasília ocorreu às 15h50.

O advogado Ubiratan Guedes, que representa Domingos, e o advogado Alexandre Dumans, que representa Barbosa, negam a participação deles no assassinato da vereadora. A defesa de Chiquinho Brazão foi procurada neste domingo, mas não se manifestou. No último dia 20, em nota, ele se disse “surpreendido por especulações que buscam lhe envolver no crime”.

As prisões integram a Operação Murder Inc, que também vasculhou 12 endereços do Rio de Janeiro, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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