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Hospital é condenado a pagar R$ 200 mil em indenização à Klara Castanho por vazamento de informações sigilosas

Um desdobramento surpreendente ocorreu nesta semana no caso de vazamento de informações sigilosas envolvendo a atriz em 2022. O Hospital e Maternidade Brasil, administrado pela Rede D’Or, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 200 mil à atriz. O episódio ocorreu há quase dois anos, quando Klara denunciou que profissionais da unidade teriam vazado detalhes sobre um suposto estupro, gravidez e adoção de um bebê.

Na época do ocorrido, Klara relatou ter sido abordada por uma enfermeira na sala de cirurgia do hospital, que a ameaçou com o vazamento da informação de que ela teria tido um filho fruto de um estupro. Logo em seguida, a atriz afirma ter sido procurada por um colunista, o que gerou grande repercussão na mídia.

Segundo o Globo, a decisão foi proferida pelo desembargador Alberto Gentil de Almeida Pedroso, que destacou a violação dos direitos da personalidade da vítima e determinou a indenização como forma de reparação pelo sofrimento causado e como um alerta à instituição ré quanto à custódia e manipulação de informações pessoais sigilosas.

Relembre o caso:

A atriz Klara Castanho revelou em uma carta aberta em junho de 2022 que gerou um bebê após um estupro. No relato, a jovem explicou que a gravidez aconteceu após um crime e que ela só descobriu que esperava uma criança no final da gestação, e por isso, optou por dar o bebê à adoção.

A atriz disse na carta que tomou todas as precauções médicas após sofrer o abuso sexual. Ela realizou exames e tomou a pílula do dia seguinte. Não teve mudanças físicas e hormonais.

Alguns meses depois, quase no fim da gestação, Klara começou a passar mal e descobriu que estava grávida.

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