Polícia

Bizarro: Homem é preso por matar e depois carbonizar corpos no interior do Amazonas

Um homem de 40 anos foi preso por envolvimento em um duplo homicídio e ocultação de cadáver em Tonantins (a 865 quilômetros de Manaus), ocorrido no último domingo (11). As vítimas são Maria Rosângela de Souza Marinho, conhecida como Rosa, e Gilson Penha dos Santos, conhecido como “Sombra”. Segundo policiais do 2º Pelotão de Polícia Militar (PEL), a ocorrência foi registrada na tarde desta quarta-feira (14), no porto hidroviário do município.

Na noite de terça-feira (13), os policiais militares foram acionados após receberem informações de que populares teriam encontrado um corpo carbonizado na estrada do São Francisco, próximo à torre de TV.

O comandante do 2º PEL, Capitão Ribeiro, destacou que os policiais militares foram até o local e encontraram, em um buraco, um corpo completamente carbonizado. Durante a verificação, constataram-se restos mortais de outra pessoa, nas mesmas condições do primeiro corpo.

“O autor dos homicídios fugiu para Santo Antônio de Içá (a 880 quilômetros de Manaus) na segunda-feira. Recebemos informações, através de denúncias, de que ele teria embarcado em um barco de linha Tabatinga-Manaus, com parada aqui em Tonantins. Deslocamos as equipes da PMAM e PC-AM para o porto do município para realizarmos a prisão”, informou o capitão Ribeiro.

Segundo o delegado Wellery Aleff, da 54ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Tonantins, foi realizada uma vistoria minuciosa na embarcação apontada.

“O homem foi capturado, tentando se esconder. Ele foi prontamente conduzido para a 54ª DIP, onde em seu depoimento confessou a prática de dois homicídios brutais, nos quais após a prática do homicídio, ainda carbonizou e ocultou os corpos. O criminoso inclusive já é foragido da Justiça por diversos processos”, informou o delegado.

A autoridade policial informou ainda que as identidades das vítimas foram confirmadas pelos próprios familiares. A motivação dos crimes ainda está sendo investigada, mas já foi descartada a possibilidade de crime passional.

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