Polícia

Sabá Noronha é um dos alvos da PF; o empresário teria usado IA para criar áudio fake contra David Almeida

Sabá Noronha, conhecido publicitário e especialista em marketing político, foi um dos alvos da Operação Nirmata deflagrada pela Polícia Federal no estado do Amazonas nesta sexta-feira, dia 9 de fevereiro. Noronha é o proprietário da empresa Sacada Publicidade. A operação visa identificar todos os responsáveis pela criação de uma difamação eleitoral utilizando inteligência artificial para clonar a voz do prefeito de Manaus, David Almeida. O áudio falso, que circulou nas redes sociais, continha insultos dirigidos aos professores da cidade, gerando grande repercussão. Veja o empresário na sede da PF prestes a prestar depoimento.

Esta não é a primeira vez que Sabá Noronha se vê envolvido em controvérsias eleitorais. Durante as eleições de 2022, ele foi flagrado em um incidente durante o debate entre os candidatos ao Senado, Chico Preto e Arthur Virgílio. Noronha, que na época atuava como assessor de marketing de Arthur Virgílio, foi acusado de intimidar e ameaçar Chico Preto durante o evento, levando à sua remoção do auditório pela produção da emissora. Operação Nesta sexta-feira (9/2), a Polícia Federal deflagrou a Operação Nirmata no estado de Amazonas. O objetivo é identificar todos os autores envolvidos na criação de difamação eleitoral do prefeito da cidade de Manaus com uso de inteligência artificial. Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão, tendo como alvos um designer, três empresas de publicidade, sócios das empresas e dois compartilhadores da “fake news”. Foram apreendidas mídias computacionais, bem como os suspeitos intimados a depor na Superintendência da Polícia Federal. Acompanham as diligências, o Ministério Público Eleitoral e a Ordem dos Advogados do Brasil. Sobre o caso Professores fizeram uma manifestação em frente à Prefeitura de Manaus, e um áudio foi divulgado no dia seguinte com grande repercussão, pois foram atribuídos ao prefeito insultos aos docentes. Naquela ocasião, foi iniciada investigação, e a Polícia Federal, de imediato, conseguiu provar tecnicamente que o material que circulou não era autêntico. E agora foi identificado o sistema usado, quem produziu o áudio, o local de produção e uma agência de publicidade responsável pela divulgação e propagação em plataformas digitais.

Fonte: CM7

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