Polícia

Polícia Federal apreende R$ 1,8 bilhão em bens e valores do tráfico de drogas

Semana passada, a PF conseguiu o bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens móveis e imóveis no valor de até R$ 126 milhões

A Polícia Federal (PF) apreendeu no Brasil neste ano R$ 1,8 bilhão em bens e valores do tráfico de drogas no combate ao crime organizado.

Os dados são da Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes contra o Patrimônio e Facções Criminosas. Conforme a CNN Brasil, na reportagem de Elijonas Maia.

Segundo a publicação, houve um aumento significativo em relação às apreensões do ano passado, quando R$ 445 milhões foram retidos das facções criminosas.

Como resultado, o aumento é de 304% de 2023 para 2022.

Dessa forma, os delegados Júlio Danilo Souza e Milton Neves, responsáveis pela coordenação de combate ao tráfico, atribuem a alta às operações especiais realizadas.

Dessa maneira, foram 249 ações contra 176 no ano de 2023, no período de janeiro a outubro.

Foi um grande destaque esse valor de bens e valores. Isso graças às operações especiais, com foco maior na desarticulação. Comparado com anos anteriores, aumentou bastante o número de operações especiais. Houve ação mais contundente, com a prisão de lideranças e desestruturação de organizações, disse o delegado Milton Neves.

Além disso, o investigador explica que as operações especiais buscam desarticular as grandes organizações.

“O tráfico internacional, que envolve mais investigação, exige um grupo específico de policiais, com tecnologias específicas para poder alcançar essas organizações”, comentou Neves.

“Há técnicas específicas de investigação, meios de inteligência, focando na apreensão de bens”, completou Júlio Danilo.

Desse modo, nesse período do recorde de apreensões, houve também, por parte da Polícia Federal, indiciamento de 4.716 pessoas por tráfico de drogas. No ano passado foram 3.969 indiciados.

Ainda segundo a CNN, na semana passada, a Polícia Federal realizou, no Rio de Janeiro, a segunda fase da operação Tamoios II, contra uma quadrilha que atua na lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas.

Com isso, a ação repressiva conseguiu o bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens móveis e imóveis no valor de até R$ 126 milhões.

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