Porto de Itacoatiara é interditado após deslizamento e deputado pede que autoridades tomem as providências
Após o desabamento ocorrido no Porto Antônio Nelson de Oliveira Neto, em Itacoatiara, na madrugada desta quarta-feira, 11, o deputado estadual Thiago Abrahim (União Brasil) pediu às autoridades que tomem as devidas providências para evitar que outros portos sejam atingidos com o problema. O porto está interditado.
“Lamento o desabamento no porto novo, utilizado na carga e descarga de produtos da agricultura e que abastecem Itacoatiara e região, assim como no transporte de passageiros. Essa é uma triste realidade que assola o nosso Estado devido a essa grande seca. O mais preocupante é que próximo a esse porto também temos o Terminal Fluvial do Brasil, que é o porto responsável pelo abastecimento tanto na capital quanto no interior. Peço às autoridades que tomem as devidas providências para evitar que situações como essa possam se repetir”, disse Abrahim.
De acordo com o deputado do União Brasil, equipes da Marinha, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e Secretaria de Meio Ambiente estiveram no local, juntamente com o prefeito de Itacoatiara, Mário Abrahim.
“O deslizamento levou a estrutura da plataforma de acesso à da rampa da balsa desabar. Graças a Deus não houve vítimas ou danos materiais severos. O prefeito Mário Abrahim, prontamente, acionou as autoridades e esteve com o superintendente do DNIT, Orlando Fanaia, que informou que tomará as providências para a retomada das atividades do Porto”, explicou.
Thiago Abrahim destacou o potencial logístico de Itacoatiara para os municípios do Amazonas e a ligação da região Norte com o restante do país.
“Sabemos que para reconstruir totalmente o Porto Novo vai levar ao menos dois anos. É um grande prejuízo acarretado pelo fenômeno das terras caídas que atinge todo o nosso estado. Esse é um dos pontos que atingiu Itacoatiara. Registro também o desabamento ocorrido na região do Mangueirinha, no rio Arari, onde 5 mil pessoas ficaram isoladas. Entramos em contato com órgãos responsáveis e pedimos apoio para buscarmos rápidas soluções para estes problemas”, concluiu.