Artigo: Arthur Virgílio – BRASIL ECONÔMICO
O IPCA-15, que é uma prévia do IPCA, acelerou 0,28%, neste mês de agosto, bem acima, portanto, da mediana das expectativas do mercado. A única diferença, entre os dois índices, está no período de coleta de preços (IPCA: do primeiro ao último dia do mês em análise, e IPCA-15, do 16o dia do mês anterior, ao 15° dia de agosto.
Supondo, então, que o IPCA também ficasse em +0,28%, em agosto, o acumulado em 12 meses iria para 4,28%, bem acima do centro da meta de inflação para 2023, que é 3,25%, já se aproximando do teto da meta, que é 4,75%.
Se examinarmos, “de cabo a rabo”, as entranhas do índice de inflação, veremos que a projeção lógica, para o segundo semestre, é de aceleração de preços. Logo, se a Teoria Econômica for,
REALMENTE, a base para a próxima decisão do COPOM, a SELIC deverá, NO MÍNIMO, ficar estável!
COPOM E INFLAÇÃO SÃO. TEMAS SERÍSSIMOS, QUE NÃO DEVEM SER TRATADOS POLITICAMENTE E SIM À LUZ DA TEORIA ECONÔMICA. OU O CUSTO SERÁ AINDA MAIOR PARA OS BRASILEIROS, SOBRETUDO OS MAIS POBRES!