Polícia

Homem casado é suspeito de matar jovem com quem teve caso por não aceitar gravidez dela em Manaus, diz polícia

O vigilante, Gil Romero Machado Batista, está sendo procurado pela Polícia Civil suspeito de matar a jovem Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos e estava grávida de oito meses. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado, em avançado estado de decomposição, dentro de um camburão, nessa quinta-feira (3) em uma área de mata localizada próximo ao Parque Mauá, no bairro Mauzinho, na zona leste de Manaus.

José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’, que era gerente de um bar pertencente a Romero, foi preso ontem (3) suspeito de envolvimento no assassinato da grávida.

De acordo com a delegada Débora Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), os dois tiveram um caso extraconjugal, pois o homem era casado, e a jovem acabou engravidando. Contudo, Romero não aceitou a gestação e chegou dar remédio para Débora abortar, mas o medicamento não funcionou e a vítima decidiu levar a gestação até o final mas os dois romperam ele arquitetou o crime.

Segundo a delegada, no último sábado (29), Romero marcou um encontro com Débora com a promessa de que lhe daria dinheiro para ajudar a comprar um berço para a filha. Conforme a delegada ele matou a vítima no carro levou o corpo para usina onde ele trabalhava como vigilante e no local ‘Nego’ já estava lhe esperando.

“Romero vai ao encontro de Débora tentando fazer as pazes porque há cerca de um mês ele tinha tentado contra a vida dela. Diz para ela que ele era casado, mas que estava disposto a ajudar com as despesas da criança (…) Ela cai na história, vai para o carro com ele e é levada para a usina”, diz a delegada.

“O corpo foi levado para o galpão, foi ateado fogo, foi colocado dentro de um tonel que já se encontrava ali. Ele conta que ela não foi carbonizada totalmente porque aquele óleo era de difícil combustão, foi misturado o combustível com diesel e gasolina. Depois o tonel foi fechado e jogado na área de mata da própria empresa onde Romero trabalhava”, completou.

Após o crime Romero continuou trabalhando normalmente e Nego saiu do local em um carro vermelho.

Am Post

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