Prefeitura de Manaus

Prefeitura divulga os vencedores dos ‘Prêmios Literários Cidade de Manaus 2023’

A Prefeitura de Manaus divulgou, nesta quarta-feira, 12/7, a lista dos vencedores dos “Prêmios Literários Cidade de Manaus 2023”, promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), via Conselho Municipal de Cultura (Concultura).

As 691 inscrições deste ano superaram os números de 2022, com 676 obras inscritas de todo o país. Mais uma vez o Amazonas tem o maior número de inscritos com 181 obras, superando São Paulo, com 108 autores inscritos; Rio de Janeiro teve 71 e Minas Gerais, 56.

Para o diretor-presidente da Manauscult, Osvaldo Cardoso, os “Prêmios Literários” é mais uma ação de fomento e fortalecimento da cultura, tanto em Manaus quanto no Brasil. 

“Com esse projeto, conseguimos fortalecer não apenas os nossos artistas locais, mas também fomentar a literatura em nível nacional. Essa é uma, dentre diversas ações para o setor da cultura, seguindo a ordem do prefeito David Almeida de fortalecer esse segmento,” afirmou Cardoso.

O presidente do Concultura, Tenório Telles, ressaltou que a Prefeitura de Manaus segue trabalhando com o propósito de promover a cultura na cidade de Manaus, valorizando as diversas expressões artísticas.

“Os ‘Prêmios Literários Cidade de Manaus’ fazem parte desse esforço para incentivar os criadores e, assim, possam desenvolver seus talentos”, salientou.

Ele afirmou que a divulgação dos vencedores dos “Prêmios Literários” é uma evidência do compromisso da gestão com o segmento da literatura. “Foi como um concurso nacional, com ampla participação de escritores de todas as regiões, ajuda significativamente na promoção e divulgação nacional da cidade de Manaus. Parabenizamos os vencedores e esperamos que a premiação sirva de estímulo para o fortalecimento de suas carreiras literárias”, finalizou Telles. 

Apenas uma categoria não teve vencedor, a do Prêmio Mário Ypiranga Monteiro, destinado ao melhor livro de ensaio sobre tradições populares, pois só teve dois concorrentes não cumprindo o item 5.2 do edital, que exige o mínimo de sete obras por categoria.

As inovações da edição deste ano são o aumento dos prêmios para R$ 8 mil e as obras vencedoras serão impressas; além da criação de uma nova categoria regional: o prêmio Djalma Batista, destinado ao melhor texto de temática amazônica.

Vencedores

O prêmio Álvaro Maia, de romance ou novela, ficou com “A Besta de Três Costas”, escrito por Natanailson Pereira Campos.

Vencedor do prêmio Arthur Engrácio, na categoria de contos, obra: “Se Eu Fellini”, de Marco Túlio Costa.

O prêmio Péricles Moraes, de crônicas, ficou para a obra “Essa Imensa Latência”, de Josinaldo da Silva Oliveira.

O prêmio Violeta Branca Menescal, de poesia, ficou com “Poeta É Quem Brinca de Letra”, do autor Adam Wilkiam Italiano.

O prêmio Samuel Benchimol, de ensaio, foi a obra “Raul Pompeia – Uma Vida Atormentada”, de José Antônio Martino.

O prêmio Áureo Nonato, de memória ou jornalismo literário, foi a obra “Terra da Luz”, de Gilson Pinheiro Marques Júnior.

O prêmio Alfredo Fernandes, de literatura infantojuvenil, foi a obra “Encantaria”, de Fabrício de Miranda Ferreira.

O prêmio Álvaro Braga, de teatro, foi a obra “O Futuro Espera no Passado”, de Cristina Aparecida Zaniboni Antonelli.

O prêmio Mário Ypiranga Monteiro, destinado ao melhor ensaio sobre tradições populares,  não teve vencedor.

O prêmio Djalma Batista, destinado ao melhor livro de temática amazônica, foi a obra “Planejamento Socioambiental na Amazônia Setentrional: Teoria, Técnica e  Metodologia de Pesquisa”, de Lúcio Keury Almeida Galdino.

Números

Os outros Estados que tiveram mais inscritos foram: Bahia, com 37 inscritos; Ceará, com 29; Rio Grande do Sul, com 26; Distrito Federal, com 19; Pernambuco, com 18; Santa Catarina, com 18; Pará, com 15; Goiás, com 13; Maranhão, com 12; Paraíba, com 8; Mato Grosso, com 3; Mato Grosso do Sul, com 3; Tocantins, com 2; Alagoas, com 1; e Sergipe, com 1.

Este ano, as categorias mais procuradas pelos escritores foram poesia, com 176 inscritos; literatura infantojuvenil, 149 obras inscritas; romance ou novela teve 144 inscritos; contos, 93 inscritos; teatro, 45 inscrições; crônicas, 32 inscritos; temática amazônica, 22 inscritos; ensaio, 18 inscrições; memória e jornalismo literário, 10 inscrições; e 2 ensaios de tradições populares.

“Os Prêmios Literários Cidade de Manaus se firmam como um dos mais importantes do país, transformando-se num veículo de estímulo à criação literária e contribuindo para promover a literatura em âmbito regional e nacional”, destacou Osvaldo Cardoso.

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Texto – Cristóvão Nonato / Manauscult

Fotos – Antônio Pereira / Arquivo Semcom

Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjAsdNw e https://flic.kr/s/aHBqjA2sJN

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